É desolador, lamentável, observarmos o divórcio do maior Partido da Oposição com a democracia em festa apostada no futuro com esperança. A ânsia frenética de Poder, o rancor doentio da secundarização, colocam a UNITA/FPU e os seus líderes ACJ/Chivukuvuku nos anais de um passado que nunca se regenerou, e que dificulta qualquer entendimento democrático baseado na confiança e respeito mútuo.
A presunção da verdade, o poder virtual, e o egocentrismo impulsionam uma ignominia flagiciar crónica e inconveniente para uma sã discussão para interesse coletivo, torna impossível uma interatividade necessária a consensos que gerassem equilíbrios para benefícios recíprocos.
A constante conflitualidade, os repetidos apelos ao exterior, o simulacro de ameaças, e a exibição de uma força através de uma narrativa boçal e primitiva, são a negação da adaptação ao modernismo democrático, obscurecendo-o com discursos fraturantes.
A UNITA/FPU fechou-se num gueto clandestino, vivem dissociados da realidade, faltam-lhes alicerces intelectuais que quebrem as amarras do passado, falta-lhes o lustro de um patriotismo e um pensamento nacional, deixarem de ser um nicho familiar e rural em busca de deslumbramento iluminado, percorrendo caminhos ínvios e pantanosos e fatalmente rejeitados.
Não é só o resultado eleitoral, a contestação já era esperada, estava programada, foi contratada, mas foi colagem e dependência do clã Dos Santos, com o aproveitamento das fugitivas Isabel e Tchizé dos Santos, foi também o acolhimento dos corruptos e saqueadores, dos expulsos e rejeitados, e hoje, nem sequer marcaram presença nas cerimónias fúnebres de José Eduardo dos Santos, o homem que lhes deu a mão, que lhes deu os instrumentos que os retirou da indigência, que salvou a UNITA da humilhação, deu-lhes Paz, mas que o ódio paralisa-os na hora do respeito e humanismo.
É uma vergonha nacional e internacional o espetáculo degradante protagonizado pela UNITA, seria residual não fosse amplificado pelo ruído do Portugal saudosista e colonizador, é gente indigna da nacionalidade angolana, para eles qualquer instituição ex-colonial tem mais tem mais estatuto que a mais digna Instituição Nacional, são os parasitas que nem nas suas terras conseguem ter credibilidade, ninguém confia neles.
A falsificação de Atas é crime, foi a UNITA que contratou especialistas para adulterar resultados, esperemos que a CNE dê seguimento à fraude da UNITA/ACJ, essa sim, já ultrapassou fronteiras e dá uma triste imagem do nosso chão.