Todos se lambuzam, provocam indigestão, é a ignóbil campanha de cedências vergonhosas que mostram uma prostituição intelectual e uma ausência deontológica atroz e irritante.
Ontem foi um dia cheio de ataques hediondos, uma concertação vergonhosa, tendenciosa e sem contraditório.
A indecência começou à tarde com Ana Farias na CNN Portugal, ignorante e contagiada pelo fundamentalismo teatral da Amnistia Internacional, vociferou insultuosamente Angola, o seu Governo, coincidindo com a propaganda da Oposição, omitindo clara e propositadamente os feitos da governação de João Lourenço na correcção das assimetrias regionais.
Angola além de possuir 23.5% de toda água potável de África, tem os maiores caudais nos rios nascidos e desaguados no seu território. Kwanza, Cunene, Keve, Cuito, Cubango, Catumbela, Dande, Longa, etc, ainda partilha o Zaire, o rio mais profundo do mundo, e o Zambeze como dos maiores de África.
De seguida tivemos Dulce Neto na rádio Observador. Uma vergonha. Como pode uma jornalista a partir de Luanda, exaltar na sua reportagem falta de liberdade de expressão, quando ela mesmo disse tanta asneira e entrou na campanha da Oposição observando coisas que só uma vendida ou dependente de uma missão comprometida pode ver?
À noite, surpresa minha, foi a vez da RTP, mais uma vez, cumprir a obrigação quase diária de entrevistar Tchizé dos Santos, a partir de Madrid. Branqueamento total. O pai esteve 39 anos como Presidente da República, foi um ditador implacável e corrupto, e vem afirmar que o pai foi ditador, mas morreu democrata.
A democracia desta mente oca do Jet Set queria que João Lourenço fizesse em 5 anos de crise económica, COVID-19 e agora a guerra na Ucrânia e consequentes efeitos colaterais planetárias, o que José Eduardo dos Santos não fez em duas gerações.
Os angolanos sabem o que a casa gasta, continuam a alimentar a luxúria e extravagâncias destas salteadoras corruptas, são elos da parasitagem que quer regressar ao passado do saque e do enriquecimento imediato que ACJ/FPU quer despenalizar.
O que espanta neste folclore imparável e vergonhoso, é a falta de rigor e de decoro dos órgãos de comunicação social em causa, são espelho de um saudosismo colonizador que afeta e agrava os laços culturais, políticos, intelectuais e até de consanguinidade que unem dois Povos que partilham a mesma língua e 500 anos de convivência.
Tenho a certeza que são os cidadãos portugueses que vivem em Angola, os primeiros a indignarem-se e a condenar esta postura hedionda dos jornalismo luso em Luanda, são o resquício residual de um saudosismo paternalista, ignóbil, nauseabundo, dependente das benesses de uma clandestinidade subversiva, incentivadora do caos que tenta repetir-se.
Em Espanha Tchizé dos Santos, soma repetidas derrotas na Justiça da Catalunha, insinuou o envenenamento do pai, contrariado pela autópsia. Tentou sequestrar o cadáver do pai, que acabou de ser entregue judicialmente à viúva legal Ana Paula dos Santos. Façamos um peditório em Angola para oferecer um espelho a Tchizé dos Santos, mas que não atraia a matéria orgânica em decomposição que armazena no cérebro.
8 sereno, tranquilo, rumo ao futuro.