Inapelavelmente residual

ByKuma

17 de Agosto, 2022

Intelectualmente pigmeu, politicamente anão, e militarmente básico, o matumbo Lukamba Paulo Gato, com a arrogância dos ignorantes que lhe é peculiar, veio a terreiro desafiar a Ordem Democrática, com farpas inquisitoriais de vitória antecipada.

Adensa-se a agitação assente no desespero, incha a previsibilidade da derrota, romper a normalidade e promover a anarquia e a avalanche descontrolada, é mote da sintonia interna e externa dos ícones do regresso ao passado, o pavor advém da constatação que nem as bases rurais temem as ameaças, perderam o medo, e rejeitam a UNITA/FPU e ACJ/Chivukuvuku com receio de conflitualidade.

Sitiar as Assembleias de Voto, violar o espaço das Urnas, intimidar os votantes com intenção premeditada, requer intervenção das autoridades, essa encenação de vitimização está há muito programada, na clandestinidade sempre se aprimorou o terrorismo, é enganador lançar a ideia que a arruaça só se faz com armas, faz-se sobretudo com vítimas inocentes.

De resto esgotou-se a capacidade política só que não há volta a dar, vinho que passa a vinagre, nem por milagre volta a ser vinho, o óbvio é indisfarçável.

A solidariedade seminarista, as fidelidades à Mocidade Portuguesa, a comunhão tribalista arrasta há muito na manada, impostores como Marcolino “Ressabiado” Moco que veio como um idiota a público prestar vassalagem a ACJ “Bétinho” como se fosse uma novidade, depois do estrondoso fracasso do ajuntamento dos lambe cus “Pensar Angola”. Que ridículo, que patetice, que falta de vergonha, depois de ter escalado todos os cargos políticos no saque e no auge da corrupção, depois de se promover em Lisboa como Lord à custa do que foi sonegado ao ensino, à saúde, ao emprego, às estradas, ao alimento, ao Orçamento de Estado, vem agora arrogar-se defensor da moral e da ética, vendido, alienado, a interesses estrangeiros com os olhos postos de novo no saque e exploração dos angolanos.

É alguma novidade o apoio de Moco a ACJ/FPU? Alguém tinha dúvidas?

Ainda esta manhã me emocionei quando um escravo que não vai à terra dele há 7 anos, vive no quintal da casa do tirano Lukamba “Miau” Gato, ao dizer-me que queria voltar à terra e não tinha dinheiro e tinha medo. Um homem que foi proibido de andar com o Paulinho Lucamba pelo pai Zacarias Samunjolo, que não queria o filho misturado com os pretos. Quem diria, hein?

8 a liberdade de escolher sempre.