A Unita-ACJ desvia a atenção da bronca que é a contratação de um grupo de ex-agentes israelitas e segue a história sem nexo de um dos seus jornalistas que afirmou que o discurso do general Furtado em Cabinda foi um apelo à violência, como o foi a mobilização das Forças Armadas para sábado em Luanda no dia das duas grandes manifestações.
Chama-se a esta atitude, o comportamento-espelho.
É a Unita-ACJ que tem estado a promover a insurreição e a subversão nas redes sociais, nas palestras e em comícios no interior do país (lembremo-nos das gravações incendiárias de um dos seus generais há uns meses bem como dum docente que apelava à revolta há menos tempo). É a Unita-ACJ que tem dado indicações que tem um plano de subversão, são os seus activistas que incendeiam o mundo virtual. E agora vêm dizer que é o governo?
Não, o que ACJ faz é reflectir o seu comportamento nos outros, a sua promoção de violência nos outros.
Repete-se o que já se disse depois de ler o discurso do general Furtado. O discurso era um mero apelo à estabilidade e ordem com garantia do cumprimento dos deveres pátrios das Forças Armadas. Nada mais, nada menos.
Fale-se sobre o papel das Forças Armadas, não somos juristas como acontece noutros portais populares em Angola, mas sabemos ler.
A Constituição diz que as Forças Armadas têm como função “a defesa da lei e da ordem pública, o asseguramento da liberdade e segurança da população, contra agressões e outro tipo de ameaças externas e internas, bem como o desenvolvimento de missões de interesse público” (Artigo 206.º da CRA).
ACJ enganou-se confundiu as missões das forças armadas coloniais de Portugal com a missão das Forças Angolanas. Aqui a Constituição atribuiu uma função mais alargada e ampla às Forças Armadas e estas têm o dever constitucional de assegurar a lei e ordem pública interna. Ele que estude e não se engane.
A paz interna também é função das Forças Armadas e vai ser assegurada.