O significado dos israelitas da Unita-ACJ

ByTribuna

17 de Julho, 2022

ACJ confessou e arranjou logo manobras de diversão para fazer esquecer Adi Timor e os seus operacionais da Mossad em Angola, mas o significado disto é tão grave que não vamos permitir que o assunto não seja esclarecido na opinião pública.

Não sabemos ainda o que Adi Timor e os seus ex-Mossad fizeram já em Angola, embora notemos uma massificação da desinformação e falsa informação nas redes sociais e uma agressividade nunca vista nas redes socias que em países da Europa já teriam provocado processos criminais por ódio e incitamento à violência.

Mas sabemos do que Adi Timor é acusada noutros países por onde andou em África e na Europa. Não são invenções nossas, como eles gostam de dizer. Leiam o Jerusalem Post, o Times of Israel, o Makon Times, o Sunday Standard, o The Zambian. Lembrem-se do hashtag criado na Costa Rica e Zâmbia “Timor must go”. Em todos estes lugares há referências e acusações ao facto de Adi Timor e a sua equipa serem especialistas em fraudes electrónicas das eleições. Não há excepção.

Pergunta-se, o que leva a Unita-ACJ a contratar uma equipa de israelitas que por todo o mundo têm sido chamados de perturbadores e defraudadores de eleições?

É demasiado estranho, e mais estranho ainda o silêncio sepulcral de alguma hierarquia da igreja católica que tem andado de braço dado com a Unita. Para criticar o governo abrem a boca, mas para chamar à razão o aliado que vai buscar peritas em fraude (segundo acusações da imprensa de outros países) calam-se.

O significado da presença de Adi Timor é de extrema gravidade e deve levar a uma intervenção vigorosa dos poderes públicos.