Proclamação cabisbaixa

ByKuma

16 de Julho, 2022

Apavorado com a pressão interna, confrontado com factos da permanente mentira e contra informação de um ruralismo primário, ACJ “Bétinho” vive o pânico da queda intensa entre o ruído dos descontentes, que em catadupa vão caindo na realidade destruidora do cenário fantasioso que iluminava esta nova UNITA/ACJ que se escondeu na sombra da FPU, central da traição a Angola.

A contradição insanável que emergiu em poucas horas, foi a coice que deu aos militantes Kwatchas pelo incumprimento no pagamento das quotas, e de viva voz, ter confirmado perante o país, ter contratado mercenários israelitas exímios no controlo digital dos Votos das Urnas, acusação tácita que sempre verberou contra o MPLA e João Lourenço, na suprema demagogia de garantir estarem as Eleições completamente controladas, para no mesmo discurso, afirmar ter informações seguras que o Estado tinha manipulado o recenseamento e preparava fraude nas eleições. 

A UNITA/ACJ é o altar de um grupo de oportunistas e mentirosos compulsivos, não há verba para a campanha, mas em contrapartida não faltam fundos para a megalomania da exposição de promoção pessoal, culto da personalidade, suportado por viagens sumptuosas em hotéis de luxo, banquetes opíparos, Matildes de luxo, forrobodós varando madrugadas, sem restrições orçamentais.

Nas hostes provinciais, desoladas, impera o desânimo com a constatação da deslocação de votos do Galo Negro e órfãos do aventureirismo de Abel “Totozinho” Chivukuvuku, para o MPLA, para o PHA (Partido Humanista de Angola, e para a abstenção, a realidade que aqui tantas vezes preconizei.

A responsabilidade deste período sabático da UNITA, é do controlador-mor do SOVISMO, Lukamba “Miau” Gato e a sua nomenklatura déspota familiar, foi ele que apoiou ACJ “Bétinho”, foi ele igualmente que abriu portas ao regresso e Chivukuvuku e Manuvakola, um regedor de Sanzala que como néscio político, vegeta como um nubívago entre as sombras do medo e os muros da clandestinidade.

Escrevem-se nas próximas semanas páginas decisivas da História de Angola, momentos importantes da Democracia que não se compadece com inadaptados, ecos da reunião da IDC, mesmo com representação medíocre e insultuosa, revelou definitivamente, ao que reportam as chancelarias, que a UNITA/ACJ é prisioneira de um amadorismo balofo, não tem o mínimo de organização nem ideia de Estado, é um grupo divergente de personalidades antagónicas, unidos pela obsessão insaciável de Poder.

Nem os mercenários israelitas quiseram assumir tamanha desgraça, e no primeiro avião partiram com a ideia de que em Angola ainda não há alternativa ao MPLA. Especialistas dizem mesmo que a UNITA verdadeira tem de renascer, pegar na herança de Samakuva e ir crescendo no espectro autárquico.