As tresleituras de Graça Campos

ByTribuna

11 de Julho, 2022

O texto de Graça Campos (GC) A LEVIANDADE DO GENERAL publicado no Correio Angolense, 10 Julho 22, representa mais uma manipulação de palavras e contextos com o fim de reforçar o discurso da Unita sobre a fraude eleitoral. O ponto que GC quer enfatizar é que as eleições não serão livres porque o general Furtado está a tentar coagir os eleitores com ameaças de violência.

Obviamente, que GC adultera as palavras do general Furtado para benefício dos objectivos estratégicos que tem seguido e ligados à sua “colagem” à UNITA-ACJ.

No caso concreto, o que o general Furtado disse foi o oposto do afirmado por GC, garantindo que as forças da ordem estão atentas para assegurar que as eleições decorrem em paz e segurança.

É exactamente o contrário do que GC insinua. Foi uma declaração com sentido de Estado e preventiva de qualquer tentativa de subversão.

Basta ler as redes sociais para perceber que essas tentativas existem, apelos à revolução, pacífica ou não, são permanentes, desde as de Fernando Macedo à dos antigos activistas agora candidatos a deputados da Unita, portanto, não é de somenos apelar à contenção.

Em relação à mobilização das Forças Armadas para garantir a paz e tranquilidade públicas num dia de previsíveis grandes manifestações do MPLA e da UNITA em Luanda, é algo de perfeitamente normal. Anormal seria ficarem todos a dormir e correr atrás do prejuízo se algo corresse mal.

Portanto, o artigo de GC não é mais do que uma tentativa desastrada de dar um sentido oposto a palavras correctas e claras de defesa da legalidade democrática e da paz civil.