Revelem o paradeiro das fogueiras

ByMário Valente

5 de Julho, 2022

A TV de todos nós reportou que o Executivo conduziu uma expedição ao paradeiro das ossadas dos compatriotas e camaradas tombados no dia 27 de Maio de 1977.

Com mais uma demonstração de verticalidade, o MPLA faz mea culpa, reconhecendo as  máculas que enfermaram a sua trajectória e marcaram indelevelmente o folclore dos camaradas.

Embora se constitua num ónus político, em pleno ano eleitoral e na rota da pré-campanha, os camaradas dão o corpo ao manifesto e selam um acordo de paz interno, logo, inauguram um novo capítulo interno que – indubitavelmente – será o “gingongo siamês” do próximo mandato de João Lourenço.

Na contra-mão da transparência político-histórica, os misóginos embarcam num episódio de amnesia colectiva, traduzido na permuta interna de acusações sobre o protagonismo ou o papel coadjuvante nas infames FOGUEIRAS DA JAMBA.

Estas fogueiras, montadas para aquecer as ressacas de  Halloween do Man Bimbi, também cumpriam um propósito escamoteado, pois, silenciavam as noviças cujos ventres “pueris” hospedavam bastardos com ADN do Malheiro.

Intrigantemente, os arautos da verdade desconhecem o paradeiro das fogueiras que serviram de palco para o célebre churrasco a que os sequazes do Man Bimbe nomearam “CAÇA ÀS BRUXAS DA JAMBA”.

Façam proveito da titulação académica do líder, “engenheiro de formação”, e solicitem-lhe que empenhe algum do seu conhecimento na localização dos espaços em que se realizou a fogueira.

PÁTRIA, VERDADE E DESENVOLVIMENTO

Benguela, 04 de Julho de 2022