Quantas empresas fecharam insolventes em 2015/16/17?

Quantos trabalhadores ficaram sem emprego e sem salários?

O Estado, tecnicamente falido simplesmente deixou de pagar, e quem quisesse viajar tinha de comprar dólares no câmbio negro a quatro vezes o valor real.

Milhares de angolanos que negociavam viaturas e máquinas que produziam o desenvolvimento de Angola, foram cerceados dos negócios porque os marimbondos passaram a representar os carros novos em Angola. Uma viatura na Europa é nova com dez anos, e em Angola é velha ao fim de três.

Quem foi o pai da corrupção? Quem patrocinou a ladroagem? Quem enriqueceu a família desmesuradamente?

Quem mandou executar os adversários políticos? Quem mandou assassinar o líder da Oposição?

Quem fez da filha a mulher mais ria de África? Quem entregou ao filho a maior reserva cambial do país (Fundo Soberano)?

Santo José Eduardo dos Santos!

Em poucos dias revelaram-se segredos ocultos nos mistérios que nos surpreenderam durante muito tempo. Zédu foi o aliado da fação que traiu Jonas Savimbi, que perdoou os traidores, financiou-os, meteu-os nas Forças Armadas e na Polícia Nacional, permitiu-lhes o garimpo clandestino, equipou-os como novos burgueses na capital, e revelou agora às filhas a sua traição ao MPLA e o desejo de ver a UNITA/FPU no Poder.

Ironia ou enredo de telenovela pirosa, o conluio ergue-se numa só voz, ACJ “Bétinho”, Abel “Totozinho” Chivukuvuku, Tchizé dos Santos, Isabel dos Santos, apregoam em decibéis estridentes e verborreia reles e ordinária, passando o defunto de besta a bestial.

Porra, chega a ser carnavalesco tamanho folclore, é uma autêntica boçalidade de intriga e contradições, parecem débeis mentais, o Ali Babá e os 40 ladrões ainda vão ter uma estátua de homenagem no SOVISMO, mas há um valor supremo inalienável ao homem, é a PAZ, e foi conseguida com a morte de Jonas Malheiro Savimbi, e só conseguirá manter-se com o fim da UNITA/FPU e os seus eternos beligerantes vendidos ao terrorismo internacional.

Terá o Povo angolano memória tão curta? Um Povo que colocou fim ao colonialismo ao fim de 500 anos, tem raízes, tem memória, tem sabedoria, e sabe, sempre soube, que Angola tem um núcleo enquistado, voa num Galo Negro sedento de Poder, para lançar uma sociedade anárquica, sem Lei, e transformar o território num mosaico étnico que teria um desfecho desastroso.