O vazio longínquo

ByKuma

3 de Julho, 2022

Sem conteúdo político-filosófico sempre dependente de uma alma tangível salvadora, a UNITA foi uma coutada de um homem só, com dependências portuguesas, sul africanas e americanas, que esconderam ou disfarçaram a manada boçal que se tornou uma tribo dependente da indulgência do Estado e do perdão misericordioso do Presidente da República que os humilhou com concludente derrota militar.
Esta dependência crónica espelha-se na trajectória depois a orfandade, e conquistada que foi pelo neocolonialista português ACJ “Bétinho”, logo apareceram os ocupantes do vazio, Eugénio “Dissidente” Manuvakola, Abel “Totozinho” Chivukuvuku, Marcolino “Ressabiado” Moco, Francisco “Fugitivo” Viana, e uma falange da Igreja Católica sempre atenta a qualquer nesga de Poder, uma idiossincrasia faminta e insana em clara afronta ao Estado de Direito e suas Instituições.
Em pânico com o espectro da derrota cada vez mais estampado no horizonte, sem propostas de governação nem competência de Estado, surge escancarado o absurdo oportunismo e hedionda postura de se agarrarem ao fatal desfecho de José Eduardo dos Santos, para partidarizar e contabilizar a compaixão de um Povo pelo Obreiro da Paz.
Paradoxalmente, esta tribo de imbecís belicista militante, uma chusma de criminosos públicos, elevam à categoria de mártir aquele que conseguiu a Paz derrotando a UNITA, provando que o Galo Negro e suas dependências eram o epicentro do conflito, desiderato que nunca se dissipou. Pelo caminho percorrido até aqui, e a perspetiva do que falta trilhar, oxalá que não tenhamos de neutralizar a UNITA/FPU e os abutres que nela proliferam, o país começa a ficar cansado desta tensão permanente com verborreias contínuas de Lukamba “Miau” Gato na África do Sul, ou de Tchizé dos Santos nas suas peixeiradas em parte incerta na Europa.
Outro equívoco chantagista e irracional da UNITA/FPU é a promoção de manifestações no estrangeiro e outras insultuosas junto dos aposentos do Presidente da República, são grupos de matumbos indigentes, a maioria dependentes socialmente nos países de acolhimento, que ilustram uma Angola que de todo já só existe no SOVISMO, tais comportamentos terceiro mundistas são o retrato fiel dos Kwatchas, mas uma indignidade para os Povos de Angola que merecem respeito, e aos quais a UNITA/FPU se serve para uso mesquinho e promíscuo. 
Se a extinção da UNITA/FPU é sinónimo de Paz e Prosperidade, cumpra-se por Angola e pelos angolanos.