O ódio destila e alucina, e em delírio as almas politicamente moribundas agitam-se em busca de todos os artifícios para propagandear feitos que ocultem as suas limitações e deficiências.
Tchizé dos Santos foi o pivot de uma verborreia indecente num momento que obrigava recato, com o pai no leito da morte, enlouquecida na sua vacuidade, correu atrás da conquista de bens para a sua mãe, Maria Luísa Abrantes, ex-amante de José Eduardo dos Santos e não só.
Esta gentalha não dá ponto sem nó, na sua postura de julgar-se imune por indiferença à sua insignificância, actuam depois do protagonismo em bloco, revelando assim o verdadeiro objectivo de tão hedionda orquestração. Colocando em causa a capacidade de decisão dos especialistas de uma das melhores clínicas do mundo, incorreria em responsabilidade criminal se a sua voz tivesse valor ético, moral e técnico, sendo motivo de chacota nos meandros mediáticos.
No discurso surgiram os decibéis da telepatia, o pai em coma induzido, fenomenalmente confidenciou-lhe, à distância, milagrosamente, que apoiaria ACJ “Bétinho” e a UNITA porque deveria haver alternância do Poder, coisa que lhe escapou em 38 anos de presidência, deixando uma horrenda herança de nepotismo, corrupção, compadrio, finanças públicas num caos, e uma dívida pública externa insuportável.
É esta associação criminosa, em que publicamente aparecem associados Tchizé dos Santos e ACJ/UNITA, que a partir do exterior, tem vilipendiado Angola e denegrindo o Presidente da República, ela apoiando-o com sucessivas peixeiradas, e ele prometendo perdão e regresso livre para o iluminismo da corrupção.
Quem dera a Angola e aos angolanos José Eduardo dos Santos tivesse saúde, faltam dois meses para perder imunidade presidencial, seria o momento exacto de prestar contas à justiça e ressarcir o Estado dos colossais desvios que fizeram dele um dos homens mais ricos do mundo, não à toa, e é isto que ninguém quer ver ou dizer, enquanto ele esteve enfermo no conforto de um dos hospitais mais caros e luxuosos do mundo, deixou o humilde cidadão morrer por falta de assistência no seu próprio país.
Vamos ser sérios e não deixarmo-nos levar pelas emoções, culturalmente a morte é perdão, é misericórdia, mas exige-se respeito aos vivos, herdeiros do bem e do mal, sobretudo quando se entra na esfera pública.