Ninguém esperava, é surpreendente a peixeirada, o digladiar familiar, em torno dos últimos dias de vida de José Eduardo dos Santos. Não há decoro, o mínimo respeito pelo único ativo digno do paciente que é a vida, vale tudo até exaltar a mais hedionda raiz da imbecilidade boçal, em busca de protagonismo à volta da morte do progenitor.
Tchizé dos Santos é o foco do ruído macabro, vergonhoso, trouxe agora uma advogada espanhola para cena, desafiando de forma primária a troco de chorudos honorários e atropelos primários ao Direito Internacional outorgado pelo Reino de Espanha em todas a Convenções Internacionais.
O casamento de Ana Paula dos Santos não tem de estar registado em Espanha, Angola é um país soberano que ultrapassou com João Lourenço a república das bananas do tempo da débil mental Tchizé dos Santos, tem uma embaixada, e por respeito e consideração a um ex-Chefe de Estado, o Presidente da República, conferindo honra e dignidade, enviou a Barcelona o seu Ministro das Relações Exteriores, depois de conversado com a legítima esposa e ex-Primeira Dama.
Acresce que a Clínica TEKON é uma das melhores do mundo, tem pacientes de 139 países, tem nos seus quadros dos melhores especialistas mundiais, custa uma diária 850 Euros só pelo internamento, não nos parece que ceda a chantagens e guerrinhas intestinas, eles saberão a hora que terá de chegar a qualquer hora, sem acusações nem culpados, é o destino de todos os mortais.
Tchizé dos Santos não está preocupada com a vida do pai, não foi a presença de Ana Paula dos Santos que a impediu de ir agora a Barcelona, não foi antes nem reclamou há mais tempo, porque não estava em jogo a casa e os bens de José Eduardo dos Santos, cobiçados por sua mãe, e que cabem por direito à legítima herdeira Ana Paula.
O momento serve para mostrar a postura saloia da energúmena, a ânsia frenética da herança mostra o lado selvagem da irracionalidade humana, é a ambição desmedida idiossincrática da UNITA/FPU com o contágio de ACJ “Bétinho”, é isto que os atrai e complementam-se na ira, e na afronta das Leis, com ar superior e impune, e que vão fomentando discórdia por onde passam.