À frente vai o bispo, os servidores carregam o Pálio, os indigentes levam o andor, ungido pela loucura da cegueira dos fanáticos, no pedestal vai ACJ “Bétinho” adornado com o manto ilustrativo do pântano nauseabundo, de onde exala a pérfida fragrância que intoxica a arquibancada geral.
Pensar a Nação é a luva encomendada para calar o ego do regedor da UNITA/FPU, nada que o dinheiro, o sonho, a promessa, não possa pagar à manada ressabiada frente ao espelho da rejeição, lá estarão entre promoções e beberetes os idiotas úteis, acotovelando-se como patetas, retrato digno de banda desenhada infantil.
A agenda é longa, vamos ter referendos no Bailundo para ver se querem ser independentes, no Chinguar para analisar se querem continuar a pertencer ao Bié, em Viana para constatar se querem separar-se de Luanda, e no Luau para saber se querem pertencer ao Moxico ou ao Catanga, Cabinda já está decidido, será um Protetorado do Vaticano, as Lundas serão vendidas à De Beers para exploração dos Recursos Naturais.
Nas últimas horas, lançada a ideia por Lukamba “Miau” Gato, em reunião lírica do Comité da Vila Alice, é mote para a campanha, a UNITA propõe a passagem da Capital do País para o Huambo, enumerando o rol de vantagens assentes na visão ruralista e racista do clandestino-mor e da oligarquia déspota familiar.
A agenda do conclave do Galo Negro é extensa, será mais um desfile legitimador do pérfido contorcionista que vai interagir a sua vacuidade, o circo vai encher-se de generalidades banais, coloridas de insultos e ataques habituais, e vai ser aplaudido à moda da Coreia do Norte, e ecoará como trovão em tempestade de fanatismo, o Eu Eu Eu.
Sabemos quanto a verdade incomoda, temos e certeza de como é esperada diariamente a Tribuna de Angola, o “Bétinho”, o “Miau”, o “Totozinho” o “Oportunista” o Idiota” banalizaram-se, e as interrogações no Comício quiseram ser resposta à informação de mobilização interprovincial. Não nos impressiona o Yê Yê Yê, muito menos respostas ensaiadas, o triste e criminoso é atrair multidões a Luanda, abandoná-las, escravizá-las, e contribui para proliferação de bairros clandestinos na capital, com consequências desastrosas no problema demográfico nacional. A isto chama-se irresponsabilidade política e até criminal.
O ruído silencioso do medo faz-se sentir em cada palmo do SOVISMO, as listas estão paralisadas, há ameaças, insultos, os sonhos a prazo estão a tornar-se pesadelos, e adivinha-se uma fragmentação ensurdecedora de consequências imprevisíveis, poderá haver muito mais que dissidências. O MPLA ao anunciar uma mulher para Vice Presidente da República, criou uma pressão inesperada na UNITA/FPU, já havia insatisfação pela perspetiva de as mulheres serem relegadas para segundo plano, mas agora é um Calcanhar de Aquiles que pode ser fatal.