A Paz não é apenas o silenciar das armas, a subversão silenciosa, a sabotagem ruidosa, a provocação objectiva, o desassossego permanente, insinuar o caos para simular a vitimização. Eis os atributos de quem foi derrotado e humilhado pelas armas, e que pela postura da sanzala sem lei, sobrevive em permanente conflito para camuflar o tédio que emerge da falta de sentido de Estado de quem procura o Poder pelo Poder, uma forma de destilar ódios e vinganças, e enriquecimento que proporcionem o iluminismo que cega a ambição desmedida.
A liderança de ACJ “Bétinho” tornou a UNITA/FPU num antro de contradições e ambiguidades, dissipam-se dissidências, ocultam-se clivagens, e a Oligarquia Familiar Déspota, pactua objectivamente na agressão perene aos Órgãos de Soberania, com particular incidência na agressão à dignidade e ao estatuto dos tribunais, e à honorabilidade dos seus titulares. Ontem mesmo o deputado kwatcha Joaquim Nafoia, elaborou e publicou um texto digno de uma interpretação terrorista, insultuoso, com entendimento enviesado do discurso do Presidente da República no Cunene, retratando um quadro conspirativo para que perante o mesmo surgisse como vítima, táctica do ADN dos cursos de aperfeiçoação na Jamba, de onde da capoeira do Galo Negro, surgiram como bananas autopromovidas, generais dos sentinelas das sanzalas.
Numa reunião com o general português Tomé Pinto, o general Chilingutila afirmou quando indagado, que o Lukamba “Miau” Gato não tinha capacidade sequer para sargento, o que o inibiu de avançar para as FAA, e agora, sabe-se, anda a negociar um diploma com uma universidade americana evangélica, por correspondência, para poder ostentar o Dr. antes do nome. A UNITA/FPU tornou-se numa organização clandestina perigosa, um contrassenso em Democracia, os alienados lançam estas farpas em ensaios de demagogia, e o líder passeia-se em noitadas de volúpia em luxuosos hotéis, conhecido como o general angolano nas passarelas das acompanhantes VIP pagas à hora.
Creio que é um insulto, uma afronta, uma agressão à inteligência e sabedoria do Povo Angolano, lançar à corrida presidencial contra João Lourenço, um imaturo líder dependente de especuladores, empurrado por um exército belicista e subversivo. Angola, o seu futuro e desenvolvimento não se compadece com aventureiros ruidosos, racistas e foras da Lei, cujo pensamento único é subverter a Democracia e ajustar contas com o MPLA, lançando o país para recuos de dezenas de anos.
O manifesto de ontem, do qual ninguém se demarca, é um caso de polícia…!!!