Os EUA consideram que Angola mudou muito nos últimos anos. Isso ficou bem patente ontem na audiência que houve entre o embaixador americano, Tulinabo S. Mushingi e o Ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem.
À saída da reunião, o embaixador referiu que o seu país tem interesse em dar continuidade, reforçar e ampliar as acções de cooperação com o MINTTICS e demais instituições da administração pública angolanas. A cooperação, acrescentou o diplomata, abrangem também acções viradas para a diversificação económica, com a identificação de áreas de valores e vantagens mútuas, onde se pode avançar e se podem produzir benefícios para os povos dos dois países.
O diplomata salientou também que “há uma nova Angola, uma Angola de mudanças e reformas significativas nos domínios da política, economia e social”, por isso “muitas são as empresas americanas de diferentes sectores que tencionam investir em Angola. A título de exemplo, no momento, estão em Angola 16 empresas americanas a desenvolver acções de prospecção e contactos de intenção comercial com instituições angolanas dos mais variados sectores da economia”, acrescentou.
Além disso, Tulinabo S. Mushingi destacou que o processo de liberalização do mercado das telecomunicações, permitiu a entrada em Angola da operadora Americana Africell, e esse é o procedimento em vigor na maioria dos países. O embaixador aproveitou o ensejo para pedir o apoio de Angola na candidatura do seu país, para a eleição de Doreen Bogdan-Martin ao cargo de Secretária-Geral da União Internacional das Telecomunicações.
Por sua vez, Manuel Homem, manifestou o seu agrado em receber o Embaixador e sua equipa de trabalho, tendo informado que o departamento ministerial que dirige, está igualmente muito satisfeito e empenhado em manter, reforçar e ampliar a cooperação existente entre a Embaixada dos EUA e o MINTTICS. A evolução da cooperação entre os dois estados é bem evidente, designadamente no âmbito da massificação e inclusão digital, que integram as acções com a rede de mediatecas, intercâmbio académico com Universidades, apoio a implementação do programa espacial nacional e também ao nível da rede de emissores da Rádio Nacional de Angola (RNA), entre outros.