Nesta fase alucinante em que o tempo encurta para o cumprimento dos compromissos, é deveras preocupante o vendaval de ilusões que norteiam a UNITA e os financiadores de ACJ Bétinho, que arrasta consigo uma crónica avalanche de perigos e incertezas que fatalmente levariam o país para uma recessão, que iria contrariar a senda de progresso assinalável protagonizada por João Lourenço.
Os kwatchas têm perenemente, de forma repetida e insultuosa, caluniado insuportavelmente toda a Justiça em Angola, dizem-na subjugada ao Poder político, mas é precisamente ACJ Bétinho que propões obstaculizar os tribunais nas suas funções democráticas, acenando perdões a quem prevaricou criminalmente, roubando e saqueando o erário público. Já se recuperaram activos importantes, moralizou-se o antro de corrupção em que se tinha tornado o Fundo Soberano, tivemos agora a condenação e devolução de património colossal de São Vicente, temos Álvaro Sobrinho retido em Lisboa com a maior Fiança até hoje exigida em Portugal, e vários Processos em curso que envolvem biliões de euros.
O grupo português que controla ACJ Bétinho solicitou um Projecto de Constituição a dois consagrados juristas de Lisboa e Coimbra, em que consta a eleição directa e apartidária do Presidente da República, num regime semi-presidencialista, em que o presidente controla as Forças Armadas, o Ministério do Interior, da Defesa e dos Negócios Estrangeiros, criando o cargo de primeiro-ministro, uma câmara de deputados e um senado.
Também muda significativamente o mercado, a banca é totalmente privatizada, excepção ao Banco Nacional de Angola, a Sonangol é desmembrada e fica reduzida à exploração e prospecção de petróleo e gás, sendo a refinagem e a distribuição vendidas separadamente, tendo a Total francesa prioridade já que é uma financiadora tradicional da UNITA.
Este rol de precipitações dos cataventos do Galo Negro, que anseiam freneticamente por vingança e enriquecimento rápido, já elaboraram com os seus comparsas uma lista do que alienariam, vai dos aeroportos e navegação aérea, ferrovias, portos, até promover o dialeto Umbundo como língua nacional. Por último entregar a responsabilidade do ensino primário aos municípios, e o secundário à igreja católica.
Mesmo assim, até lá, ainda vamos ter bastante agitação política e subversiva, o estágio foi longo e atingiu um ponto de difícil retorno, à mínima hesitação teremos a anarquia consolidada e o caminho aberto para a insurreição.
Vivemos num mundo de incertezas, globalmente ameaçado na sua convivência internacional, os equilíbrios fazem-se entre poderes regionais, África é vital para o futuro da humanidade, Angola em 4 anos colocou-se na dianteira da credibilidade, lidera os PALOP’s, galga destaque na SADC, ganhou a confiança de todas as instâncias internacionais, tem registado progressos económicos e sociais de monta, é um país jovem e de jovens, femininamente bem estruturada, militarmente eficaz, com um serviço de inteligência planetariamente credível e respeitado, há, com certeza, lacunas de uma herança pesada que só o tempo irá colmatar, muito se fez e está fazer João Lourenço, enaltecendo também, a Primeira Dama Ana Dias Lourenço, que tão bem tem desempenhado o seu papel, conferindo-lhe dignidade e estatuto.
Seria criminoso obstaculizar este caminho firme de progresso, mas não tenhamos ilusões, ACJ Bétinho, a UNITA e todos os abutres que os suportam e financiam, não pensarão um instante no povo angolano, eles são guiados, exclusivamente, pelos seus interesses pessoais. E atenção, estão de prontidão.
Falta pouco…!!!