Lógicas antigas, dinâmicas novas, o teimoso império da selva aborda caminhos trilhados em tempos idos, proclamando uma clandestinidade subversiva sem paralelo desde 2002 quando a UNITA foi militarmente aniquilada.
ACJ desfraldando a sua insana e presunçosa ilusão, assumiu-se como futuro presidente de Angola, imbuído de uma arrogância sem limites, desferindo um ataque despropositado a um país soberano com instituições democraticamente eleitas, reconhecido e legitimado em todos os Fóruns internacionais.
Com uma mala carregada de dólares e um programa de governo onde se constata o desmantelamento do país e cria uma autoestrada para a influência externa, o demagogo ACJ, assessorado por agentes ocultos foragidos da legalidade global, em apoteose triunfal, não se conteve e na vulnerabilidade que se lhe reconhece, mostrou a sua veia terrorista político e anarquista de Estado.
Quer que a próxima Assembleia Nacional a ser eleita tenha poderes constituintes para levar a cabo uma reforma constitucional, tendo como principal a eleição directa por sufrágio único universal do Presidente da República, ele que tanto desvaloriza os Partidos Políticos.
Quer como primeiro acto do seu consulado, uma Lei de Amnistia para perdão total aos ladrões e corruptos que saquearam o Erário público angolano e delapidaram a economia do país.
Quer reformular as Forças Armadas diminuindo drasticamente os efectivos, substituir todo o material bélico, incluindo os aviões caça MIG Russos/Soviéticos da Força Aérea Angolana. Equipar de novo com material de terceira geração, incluindo aviões, oriundos de Israel a troco de petróleo e diamantes.
Fazer uma alteração nos Serviços de Inteligência, saneando todos os militares e substituir por civis formados pela MOSSAD, subordinados ao Presidente da República e ao Ministro do Território.
Substituir de imediato todas as chefias militares ao nível de Estado Maior, e nomear um político civil para o ministério da Defesa.
Nos Estados Unidos da América, com gastos de dois milhões de dólares, contratou um Lobby para exercer pressão no Congresso Americano, para exigir observadores nas eleições angolanas, embora diga que tem tudo sob controlo e que o Governo e o MPLA não têm capacidade de alterar o plebiscito.
Todavia, no seguimento da clandestinidade e sabotagem intrinsecamente ligados ao seu ADN e da UNITA/FPU, contratou os serviços especializados de interferência informática, para sabotar as comunicações em Angola, com particular ênfase na UNITEL, ZAP, serviços bancários e do Estado, para lançar o caos a partir do mês de Maio.
Em Lisboa, no trupe de ACJ, já fazem planos os futuros conselheiros estratégicos, à mesa do repasto com bacalhau à minhota e tinto Pera Manca, cogita-se marcolino Moco para Ministro dos Negócios Estrangeiros, o general José Maria poderá vir a ser embaixador em Portugal, e o juiz Rui Ferreira poderá ocupar a embaixada no Brasil.
Enfim, após o 13 de Março, aniversário da UNITA, mesmo com o Partido fragmentado, vamos assistir a um engrossar de hostilidades, pessoalmente creio que se não for tida excepcionalidade na vigilância e contenção, a curto prazo poderemos ter grandes dissabores.