Rejeitado política e intelectualmente por todos os caminhos que trilhou, Marcolino Moco acena desesperado no naufrágio às raízes fraternas de tempos idos de infiltrado e traidor. A caixa de ressonância da evidente senilidade é o nicho dos oportunistas e perversos agitadores que abraçam a solidariedade racista e tribalista.
Desorientados emanada, a idiossincrasia seminarista protegida pelas batinas bispais, Moco, Zé Maria e ACJ, os aplicados alunos do Quipeio, desfraldam a sua dependência externa como semeadores dos interesses terceiros que acumularam sangue, suor e lágrimas a gerações de angolanos que sonharam e ambicionaram no dealbar das suas vidas, com uma Angola inclusiva e progressista.
São repetidos os delírios de Marcolino Moco, como pode um ex-Primeiro Ministro e ex-Secretário Geral do MPLA proferir uma teia de contradições, desafiando a autoridade democrática legitimada por eleições, a clamando por fim de censura, quando afinal ele mesmo dá voz em liberdade, aos crimes de afrontamento ao Estado de Direito, e com desvalorizações insultuosas aos Órgãos de Soberania.
Seria um caso sério de psiquiatria não fora o acolhimento e cumplicidade de ACJ, da UNITA e da FPU, ícones da subversão e da agressão perene à governação do país, é um claro sinal da possibilidade de uma Nação poder ser governada de fora para dentro, se o Povo angolano embalasse na doce ilusão da tragédia que se pode repetir pela via terrorista e da dependência.
Marcolino Moco desfruta da liberdade de proclamar numa rádio nacional a sua tirania insana, aproveita a tolerância da liberdade de expressão que advém da democracia, algo que ele mesmo deveria saber ter limites, afinal na UNITA ele acha que tem um líder sedutor e bem falante, a rebeldia sempre se pagou com a própria vida, que o digam familiares de muitos que ousaram desafiar o controlo déspota e selvagem do psicopata que deixou herdeiros, hoje espalhados por Luanda à espreita da oportunidade da vingança.
Temo que o laxismo da Justiça tolere demasiado mentes insanas que semeiam ódio e geram medo e pânico, a ação tardia poderá acarretar custos elevados na manutenção da Ordem Pública, vigiar não chega, custa caro, e a indulgência pode ser tida como sinal de fraqueza.