Enlameado no lodaçal nauseabundo da subserviência política à estratégia do saque financeiro em Angola, Marcolino Moco, tornou-se patologicamente um intelectual falhado assimilado pelos colonialistas saudosistas, que ilusoriamente o veneram como marionete dos seus intentos.
A sua deriva contra João Lourenço e a subversão institucional que sucessivamente denigre na sua verborreia, são manifestamente, reflexo da dor da sua incompetência patenteada quando Primeiro-Ministro. Foi, também no seu consulado que os ladrões proliferaram em Angola, e deslumbrado pelo iluminismo da capital nem um metro de estrada mandou compor na sua terra natal, Ékunha, onde tem em ruínas a casa onde viveu, enquanto tem casa de luxo em Lisboa.
A psicose contra João Lourenço é já um caso de psiquiatria, aliás há uma coincidência intergeracional aberrante, Marcolino Moco, general Zé Maria e Adalberto Costa Júnior frequentaram o mesmo seminário do Quipeio, um ninho de formatação do Poder Colonial, associado secularmente ao monopólio religioso da Igreja Católica.
Não se renega uma nacionalidade por Decreto nem por conveniência política, sobretudo quando cultural, intelectual e politicamente se é assimilado, Marcolino Moco é tido como amigo fiel dos saudosistas lusitanos, por isso o levaram ao colo para a CPLP. Nesta qualidade, num almoço onde estive presente na sede do CDS em Lisboa, Moco exaltou as virtudes do Poder colonial.
A sinfonia de ataques a João Lourenço são uma orquestração complexa, unida no objetivo, mas desafinada na execução, todos querem protagonismo e o silêncio do Presidente da República atormenta-os. O pânico crescente nas hostes inflamadas dos sonhadores, leva ao desespero aqueles que vacilam na dúvida, Marcolino Moco gostaria de ter um piloto automático para o guindar ao Poder, mas o seu analfabetismo político funcional, apenas permite caminhar atrás de uma charrua atrelada a bois.
É desolador constatar esta rede de energúmenos a contrariar evidências, Angola está nos olhos do mundo, é cada vez mais uma referência de estabilidade em África, não obstante a herança trágica e a Pandemia, passo a passo avança com segurança no caminho do desenvolvimento sustentado, é globalmente apreciada a evolução institucional e a autonomia dos Poderes, há lacunas com certeza, mas além dos desafios da globalização e da economia de mercado, infelizmente Angola tem de fazer um esforço titânico para neutralizar as forças retrógradas que obstaculizam o progresso, expelindo veneno permanente oriundo da mesquinhice dos nichos de onde provêm Marcolino Moco, Adalberto Costa Júnior, e a maestrina Isabel dos Santos.
Por ironia do destino, e é de bradar aos céus, é ver de joelhos perante José Eduardo dos Santos, um Moco ostracizado pelo saqueador-mor, e uma UNITA traidora que se rendeu a quem eliminou o seu líder.
Haja vergonha…!!!