Há poucos meses, quando Hichilema foi eleito, a UNITA e os seus falsos activistas saudaram-no como o messias que ia libertar Angola. O folclore foi grande, tentando contrapô-lo a João Lourenço.
Agora já devem estar arrependidos.
Robert Besseling e a sua Pangea, instrumentos de ataque dos marimbondos em Angola onde se especializaram em ataques a João Lourenço, acabam de desferir um golpe em Hichilema.
No seu recente relatório, Besseling vem dizer que o Presidente zambiano Hichilema quando foi eleito vinha com a reputação de reformador e que um dos seus principais pilares das suas reformas seria a economia nacional. Todavia, quatro meses volvidos, esse pilar da plataforma política do presidente reformador, está cada vez mais vulnerável à manipulação, e correntemente as reformas económicas estagnaram. Esta tendência tem desencadeado efeitos nocivos para os investidores internacionais, e consequentemente o risco de negócios na Zâmbia tem vindo a aumentar.
Actualmente, os impacientes e poderosos apoiantes políticos e comerciais do novo governo estão a aumentar a pressão para garantir participações económicas lucrativas nos sectores da mineração e agricultura, incluindo contratos de fertilizantes, que correm o risco de manchar as credenciais pró-investidor do governo. O Presidente Hichilema agora está dividido entre seguir em frente com o seu legado reformista ou ceder às intenções de seus partidários de retomar o saque de activos do Estado.
Hichilema precisa garantir que os seus esforços anti-corrupção permanecem objectivos. Jamais deverão assumir as características de um expurgo político ou tribal, caso contrário, ele perderá a boa vontade que sua mensagem reformista ganhou dos observadores nacionais e internacionais, conclui Besseling, fazendo uma espécie de copy-paste das suas análises destrutivas em relação a Angola.
O que se vê é que quer em Angola, quer na Zâmbia as oligarquias corruptas sentem-se ameaçadas pelos ímpetos reformistas dos novos presidentes e recorrem a Besseling e à Pangea para os atacar.