A outra face de Fernando Vumby

ByTribuna

1 de Dezembro, 2021

Fernando Vumby, no seu conforto alemão, não arriscando mais do que o cansaço dos seus dedos, tem-se revelado como um dos mais ácidos e agastados críticos do governo angolano.
Por alguma razão que desconhecíamos, destila um ódio incompreensível contra pessoas e políticas, apresentado uma quase patologia doentia nos ataques que profere.
Entretanto, percebemos donde vem tanto ódio mal disfarçado. Vumby foi oficial da Contra-Inteligência Militar de Angola (CIM). E na época (finais de anos 1980s/1990s) descobriu-se que era um agente duplo, trabalhando ao mesmo tempo para os serviços secretos do Apartheid (National Intelligence Service- NIS). Vumby forneceu aos racistas sul-africanos informações relevantes sobre o exército angolano, nomeadamente, operações militares, efectivos, caracterização de comandantes, sistemas de comunicação e de defesa antiaérea, localização de mísseis e muitos outros.
Quantas vidas terão perecido pela traição de Vumby? Devem ser essas vidas que lhe pesam na consciência e o fazem, num típico recalcamento freudiano, promover os ataques sem sentido que faz actualmente. Melhor seria Vumby rezar pelas mortes que provocou.