Impressiona a arrogância do bispo que chama “cabeça de pobre” aos governantes. Julgávamos que para a Igreja, a pobreza era uma virtude. Afinal os bispos afinam pelo diapasão da riqueza. Ser rico é bom, ser pobre é mau. A pobreza evangélica não existe e Jesus Cristo deve ter sido um milionário romano. Só isso explica as palavras desastradas do bispo católico que geraram aplausos de quem não percebe nada.
Reflictamos no que diz a Bíblia e na contradição em que o bispo entrou ao dizer tamanho disparate, humilhando os pobres:
“Jesus respondeu: Voltem e anunciem a João o que vocês estão ouvindo e vendo: os cegos veem, os aleijados andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e as boas-novas são pregadas aos pobres” (Mateus 11:4-5). É função da Igreja cristã pregar a boa nova aos pobres, não destratá-los.
“Olhando para os seus discípulos, ele disse: Bem-aventurados os pobres, pois a eles pertence o Reino de Deus. Bem-aventurados os que agora têm fome, pois serão satisfeitos. Bem-aventurados aqueles que agora choram, pois haverão de rir.” (Lucas 6:20-21).
A empáfia do bispo destrói a imagem evangélica de amor aos pobres, de compreensão pelos que sofrem e deixa a grande interrogação: afinal para que serve esta Igreja dos ricos?