A diplomacia de topo a nível planetário desenvolve um novo mapa geopolítico com estratégias regionais, são parcerias ao mais alto plano de concertação, que obriga a previsibilidade de estabilidade na ação governativa.

Em sucessivos fóruns internacionais, especialistas em vários objetivos sectoriais, que vão desde a cibersegurança, formação e desenvolvimento, têm focalizado o caso de Angola, apontando os êxitos alcançados pelo Governo do presidente João Lourenço, mas é preocupante, desesperante até, a ausência de uma Oposição credível, com identidade política, e com propostas que permitam uma alternância política, ao invés, emoldura-se um cenário de conflito permanente assente num ativismo subversivo contínuo,.

A UNITA sucumbiu ao medo causado pelo ruído de ACJ, a FPU está capturada pelos marimbondos que cada vez mais querem tomar o Poder de assalto, e o manifesto intelectual e político de dirigentes de topo do Galo Negro é desolador, Navita tem mesmo estilo Zungueira.

Esperam-se cenas hilariantes até ao Congresso, a UNITA entrou em processo autodestrutivo, envolveu-se numa cegueira partilhada com arruaceiros, e pior, alinhou no diapasão da vingança dos marimbondos que se juntaram à escalada da violência, numa afronta ao Poder democraticamente instituído e legitimado.

Os factos conhecidos preocupam investidores, a UNITA e os marimbondos estão a criar paralelismos de Estado, já têm em funcionamento Serviços de Inteligência, estão a monitorar certos locais, e para o Exterior lançam o medo com o estigma da crueldade, para já estão a conseguir lançar dúvida no investimento projetado no Turismo e nas Pescas, e vão tentar vender o caos em Bruxelas no decurso desta semana.

ACJ está reduzido ao espaço das suas milícias, já houve mais entusiasmo nas hostes dos kwatchas, a diplomacia internacional já aposta na continuidade do MPLA para lá de 2022, a evidente imaturidade e irresponsabilidade governativa, faz com que ainda estejam longe de ser alternativa.