Interiorizada a terra sem lei, onde havia espaço de contradições e incongruências, há agora uma frente ampla de desafios insanos e ilegalidades, a rápida transformação da UNITA em berço de ensaios subversivos, faz com que Angola se metamorfoseie num palco suicida.
O Galo Negro está prisioneiro na teia que ACJ teceu, vai eleger-se sozinho, leva a reboque Chivukuvuku com trela curta, e a cegueira da ambição desafia a ordem pública, ao ponto de ter admitido em Bruxelas a tomada do Poder na rua; ainda não aconteceu porque sectores da UNITA atrapalhavam.
A novidade do peditório, que Navita quer secreto, contradiz gastos sumptuosos em viagens, almoços e fotografias, é a forma de esconder o financiamento dos marimbondos que, doravante, vão tentar desestabilizar o MPLA no seu interior. Outdoors e prospetos estão estrategicamente distribuídos, à logística bélica liderada pelos generais Numa e Zé Maria, juntou-se-lhes Tchindande e Zito Paiva. É um somatório de ingredientes com inúmeros cúmplices, dentro e fora de Angola.
No seu curriculum ACJ tem uma lista de fracassos, corrupção, bigamia, licenciaturas falsas, fuga de capitais, e mesmo os europeus que lhe são próximos censuram-no por não ter uma estratégia de governo, não ter uma ideia macroeconómica, um edifício social, educativo e de assistência, não há nas suas intervenções um apelo para Angola, como por exemplo as Vacinas contra o COVID-19.
Contra o tempo urgem medidas capazes de evitar o desastre, não pode haver mais heróis sobre escombros, a Democracia tem regras, a Liberdade não tem preço, ainda que se abdique da força, é imperioso impor a autoridade.