Acabei de chegar de Gdansk (Polónia) e Bruxelas (Bélgica), viajei em trabalho jornalístico e fui na companhia de franceses e espanhóis, que me surpreenderam com vasta informação sobre Angola que suscitam grande preocupação.
ACJ está em Bruxelas hospedado no melhor hotel da capital da Europa, acompanhado por lobistas pagos a peso de ouro, e movem-se em duas viaturas topo de gama com motorista privado.
Almoçou num restaurante VIP com elementos da Extrema Direita, tradicionais opositores radicais do Governo de Angola.
A pouca distância da capital, na vila de Charleroi, reuniu com Isabel dos Santos onde assinaram um memorando de entendimento secreto, que liberta fundos para a “Marcha da Vitória”, como é apelidado o assalto ao Poder.
ACJ e Abel Chivukuvuku estão cada vez mais dependentes do Clã dos Santos e dos marimbondos, com Samakuva prisioneiro nas amarras do medo, Adalberto conseguiu o caminho livre da liderança sem apoio de ninguém, neste momento ele é a UNITA, assim liquidou as ajudas que o catapultaram ao lugar, agora já só vai responder, dentro da lógica do medo, à dinâmica que o general Zé Maria accionar quando entender.
A falta de vergonha, quase criminosa, na angariação de fundos sacados aos cidadãos é uma metodologia de disfarce. Como pode um Partido pedir dinheiro a um povo que se diz com fome e na miséria, para financiar deputados, dirigentes e generais pensionados, que recebem milhões mensalmente e com a nova nomenclatura a comprar casas em Portugal, no Porto e em Lisboa, como fizeram ACJ e Nélito Ékukui? Abel Chivukuvuku tem uma mansão em Las Vegas (EUA) digna de Hollywood.
Nota-se entusiasmo e expectativa nos amigos portugueses de ACJ, o parasita dependente João Soares anda em roda-viva a preparar negociatas com Angola, o Poder é dado como adquirido pela chusma de oportunistas que trazem ACJ ao colo, creio confundirem o altruísmo de João Lourenço como uma rendição ao ruído da rua, sim, porque a UNITA não vale mais do que o acantonamento subversivo.
Com toda esta encenação e esbanjamento de arrogância, quem perde é Angola e os angolanos, numa fase em que o mundo olha com esperança para o país, quando o prestígio está em crescendo a nível internacional, é triste, muito triste, constatar com factos que há quem aposte na instabilidade e tente adiar o futuro que se vislumbra.
ACJ é, definitivamente, um caso perdido, assenta num ego sem ética, sem moral, sem transparência e sem respeito, é fácil com agitadores, terroristas e mercenários instalar o pânico, impõe-se, antes que seja tarde, uma resposta do Estado de Direito.