Conhecedor de longa data das vulnerabilidades intelectuais e narcisismo político de Adalberto Costa Júnior, além de actos de corrupção cometidos no complexo do SOVISMO, aqui dei conta recentemente da ascensão da proeminente figura da propaganda do Galo Negro, a deputada Mihaela Weba.
Fora dos chavões constitucionais minuciosamente decorados, a deputada entrou numa deriva de analfabetismo político funcional que mete dó, histórica e internacionalmente é de uma ignorância confrangedora, evidências de que a UNITA não está minimamente preparada para ser governo.
Os sucessivos ensaios de aglomerações de cidadãos votantes e não votantes, fiéis e curiosos, têm criado clivagens no interior do Galo Negro, a dúbia objetividade cria factos ínvios, e o resultado divide entre os que entendem não ser suficiente para cantar vitória em ato eleitoral, muito menos para planear uma convulsão popular que leve ao derrube do governo.
Disto mesmo patenteia desespero o mandante José Eduardo dos Santos, descrente na capacidade de ACJ e no vacilar de Chivukuvuku, ele e suas filhas, Isabel e Tchizé, procuram parcerias para tentar minar João Lourenço no seio do MPLA.
No circulo íntimo de amigos e ex-colegas, ACJ continua esperançado no contágio de outras paragens, Guiné-Conacri e Bissau, Marrocos e Afeganistão, o separatismo da Lunda e de Cabinda, e a recente reforma administrativa do território, são Álibis para minar a estabilidade e desfraldar o medo para investidores estrangeiros que começam a acreditar em Angola.
Ontem na sua intervenção em Luanda, ACJ foi vago, ecoaram das suas palavras vacuidades cansativamente repetidas, não há uma proposta clara de curto, médio e longo prazos, nem sequer a identidade de uma filosofia política, aliás herança do próprio fundador Jonas Malheiro Savimbi, cuja ideologia foi sempre de oportunidade sem rumo.
É desastroso para Angola notar que a oposição está unida e dominada pela UNITA de ACJ, a busca de emprego privilegiado e mordomias urbanas são a motivação da postura das lideranças que se acotovelam no pântano, aqueles que priorizam a Paz para com ela encontrar o desenvolvimento, começam a ter saudade de Isaías Samakuva, o desafio constante e o confronto desafiador são a moléstia que afeta a crença de quem ainda acredita que Angola é o futuro de todos os angolanos.