Há uma multidão acantonada na inconsciência colectiva assente no orgulho tribalista e racista alicerçada numa vontade indomável de tomar o Poder pela força, nessa dinâmica cabe tudo numa lógica de clandestinidade e mentira, afinal a verdadeira liderança do Galo Negro nunca mudou e a doutrina foi e é a tomada do Governo caído na rua pela mão dos alienados.
A táctica do disfarce está em movimento, o líder ACJ dependente da satisfação do seu narcisismo, é o ícone da propaganda perigosa, ensaia com fotos na Alemanha em escritórios de empresários e sindicalistas, em “guichets” de imigração, e posta como contactos diplomáticos enquanto soma-se a contrainformação apregoando divisionismo nas Forças Armadas, Polícias e Serviços de Segurança e Inteligência, isto para esconder a face verdadeira da estratégia, ou seja, viajar à Europa em busca dos Fundos dos “marimbondos” e deixar em Luanda, Benguela, Huambo, Malange e Cabinda uma acção de mobilização de rua para ser acionada em qualquer altura.
Este tratamento de menoridade ao Povo angolano é efémero, daí a urgência, a fragmentação da UNITA acelera-se, as mesmas redes sociais digitais que veiculam a mentira fazem-se a par da verdade, e ACJ viajou no preciso momento em que líderes da CPLP estarão em Luanda e estarão todos com João Lourenço, jogando o líder do Galo Negro para as calendas gregas, subalternizando-o na escala diplomática.
Basta olhar para os cúmplices e para o directório para adivinhar as intenções da UNITA, a constante incitação ao conflito, a verborreia dos maestros de rua, a deslocação diária de gente da província para a capital (agravando a questão demográfica e engrossando o descontentamento), e a constituição de hierarquias (normalmente bem falantes), para concluir os objectivos.
Ontem mesmo, em Bruxelas, instado por um jornalista, o ministro dos negócios estrangeiros da Alemanha respondia desconhecer a visita de ACJ ao seu país, o mesmo passar-se-á em Londres onde o Neto, representante da UNITA em Inglaterra, não conseguiu agendar nada a nível governamental, em Paris onde o delegado é Alelúia, filho de Savimbi, contrário a ACJ, apenas tem agendada uma reunião com uma associação (França-Angola), liderada por um jornalista aposentado, ex-agente secreto francês, a quem Jonas Savimbi presenteou com uma mão cheia de diamantes.
A comitiva de ACJ é extensa e separada mesmo na viagem, no regresso cada um leva um pacote de dinheiro, e na estadia, cada um transfere uma determinada importância para uma conta nas Ilhas Maurícias. Há um “handicap” de ACJ que eu desconhecia, estranho para um aluno que frequentou o ensino universitário em Portugal; ele não fala nem inglês nem francês, muito menos alemão.
É uma vacuidade ambulante…!!!