Infame, arruaceiro, desafiador da autoridade ética, moral e respeitosa do Estado de Direito, a linguagem dos manifestantes angolanos e mercenários brasileiros e congoleses, para denegrir o Chefe de Estado angolano, João Lourenço. Um vexame atentatório vergonhoso que deveria merecer solidariedade ao Presidente dos angolanos de bem, sobretudo da Oposição que democraticamente augura um dia ser Poder.
Mas, infelizmente, a força motriz destas iniciativas escandalosas e inverosímeis provêm de incentivos linguísticos do líder da UNITA Adalberto Costa Júnior, e do apoio financeiro do Clã dos Santos onde pontifica a activista Tchizé dos Santos.
A Direction Générale de la Sécurité Intérieure (DGSI), acompanhada da Police Nationale, deteve três manifestantes e fichou-os como arruaceiros e clandestinos, infelizmente jovens sem noção das suas limitações enquanto cidadãos em terra alheia, entre eles um cidadão brasileiro residente em Londres e um cidadão de nacionalidade congolesa que reside como exilado em França.
Por uma questão de decência e probidade políticas, todas as forças vivas da sociedade angolana, políticas ou não, deveriam demarcar-se intelectualmente desta “gang” de marginais, sobretudo quando está em jogo a representação do país em negociações cruciais aos seus interesses.
É sabido que a UNITA aposta tudo na arruaça para gerar convulsão social pública, para isso tem o seu presidente em peditório internacional a tempo inteiro, a sementeira do medo alarga-se fazendo recuar o investimento que propicie o desenvolvimento sustentável de Angola, é o vale tudo na ambição do Poder. Na sombra já se vão discutindo e distribuindo lugares de Estado, o que até aqui tem sido base de fragmentações.
Abel Chivukuvuku já tem um “lobby” nos Estados Unidos da América a abrir portas a uma futura governação; ele mesmo irá oferecer uma grande recepção na sua luxuosa mansão em Las Vegas. Na Europa as coisas não têm corrido pelo melhor. Lukamba Gato cancelou a viagem a França este mês, Ernesto Mulato não conseguiu ser recebido na Alemanha, e em Portugal ACJ tem passado dias com a família no Porto e tentado em vão abrir portas em Lisboa.
Eugénio Manuvakola e Marcial Dachala perspectivam um encontro próximo com o Vice Bornito de Sousa, isto enquanto a ala belicista do Galo Negro percorre as províncias em mobilização organizada. A Pandemia do COVID-19 pode alterar planos, instabilidade é primeiro objectivo.
Kuma