A queda

ByTribuna

15 de Janeiro, 2021

Depois do completo fracasso da sua viagem à Europa, e particularmente a Portugal, o líder da UNITA Adalberto da Costa Júnior (ACJ) regressou a Luanda com o Galo Negro mais fragmentado do que nunca, até Isaías Samakuva já lhe retirou o tapete.

Em Portugal deu duas entrevistas a dois jornais que não tiveram qualquer receptividade; foram espaços comprados por “marimbondos” onde exercem influência. Ainda solicitou à jornalista Maria Antónia Paula (mãe do Primeiro Ministro) que fosse recebido por algum órgão oficial, mas nada conseguiu.

O mesmo aconteceu em França, onde não houve nenhuma cedência. Internamente ACJ nem sequer conseguiu reunir com os delegados da UNITA, cada vez mais distantes do seu consulado, o mesmo acontecendo com os filhos de Jonas Savimbi, um a um estão cada vez mais distantes da Galo Negro.

Renegado pelo Grupo do Dubai, ACJ ainda tentou transformar a viagem em deslocação privada. Para isso procurou uma parceria com uma empresa de pescas em Benguela, contactou duas empresas em Matosinhos e Vila do Conde, ambas com resultado negativo.

De regresso a Angola deu com a UNITA mais esfrangalhada, e no que toca ao financiamento as contas saíram trocadas.

No Dubai os planos mudaram completamente de direção, e ACJ teve de ir a correr ao Lobito onde a Delegação da UNITA foi despejada do local por falta de pagamento das rendas.

De regresso a Luanda, constatado a falta de apoios cada vez mais evidente, reuniu e mudou quase todos os delegados provinciais. Elegeu Mihaela Weba, o que simplesmente aprofundou e gerou mais descontentamento.

A crise agudiza-se e já se vaticina a sua queda para Março. ACJ está cada vez mais sozinho…!!!

Kuma