Enquanto a capital política ruidosa prossegue com a sua alucinante irracionalidade, com sinais degradantes de afronta à cidadania, há um País real que galopa na cena internacional solidificando a imagem de uma Nação em busca da afirmação da sua identidade global, promovendo parcerias e contactos, sempre com os olhos postos no desenvolvimento de Angola e de África.
Sem alarido, discreto como é e sempre foi, o Senhor Presidente da República, movimenta-se entre pares, é solicitado por interessados em investir, em cooperar, sempre no respeito mútuo e benefícios recíprocos. João Lourenço imprimiu no seu consulado uma equidistância que lhe granjeou respeito, dispõe hoje de uma legitimidade inabalável no concerto das Nações.
Não é coisa pouca, é um capital que ninguém sério no País pode alhear-se, são alicerces onde assentam o futuro construtivo, é a semente de colheitas vindouras, é um marco da mudança na defesa de uma Angola livre, democrática, desenvolvida, adiada por uma idiossincrasia que nada fez senão depauperar a esperança e o sonho que um dia floresceu nos angolanos há 50 anos.
Mas essa idiossincrasia bloqueadora e oportunista está viva, mascara-se e traveste-se em imagens tristes e clandestinidades ridículas. Viajam de avião, hospedam-se em hotéis de luxo, julgam-se bem falantes e o supra sumo de uma elite apodrecida, e manifestam-se como mendigos, rotos, desleixados, colocando em causa a imagem de cidadãos que sempre souberam aprumar-se transmitindo uma imagem do angolano, diferente e positiva, em todo mundo.
João Lourenço é hoje um rosto de afirmação de Angola no mundo, contrária a exuberância habitual das lideranças africanas, é discreto, firme, elogiado pelos seus congéneres pela sobriedade e pela segurança que transmite de uma Angola segura, estável, confiável. Ninguém no mundo, na fase em que todos vivemos, coloca entraves à democracia e liberdade, o uso da força do Estado legitimado na defesa da Ordem Pública, o desenvolvimento não se compadece com anarquia nem arruaças, muito menos com infiltrações da Extrema Direita racista e xenófoba, menos ainda qualquer ligação ao narcotráfico e ao fundamentalismo islâmico. Há hoje uma coordenação ímpar dos Serviços de Inteligência de todo mundo, porque o terrorismo tem poder financeiro e infiltra-se de multiplas formas, daí cada vez mais imprescindíveis as relações de confiança Estado a Estado, e Angola está na linha da frente.
Convergiram em Nova York líderes de todo mundo, é nestes fóruns que é necessário marcar presença, infelizmente temos no nosso País, uma cegueira que impulsiona uma Oposição que dispara insinuações, intrigas, desvaloriza instituições, agride titulares de cargos do Estado, e tenta envenenar multidões para desestabilizar bloqueando todas as vias de desenvolvimento.
A meu ver, persisto e ninguém irá reverter a minha opinião, será uma oportunidade perdida neste tempo crucial, se não aproveitarmos para a implantação de uma Nova República.
Lição Silenciosa
