O medo, o receio de expressar o sentimento, faz que tenha de escolher as palavras para indicar o caminho que a experiência indica, em busca de um futuro que nos deixou sem escolhas. Isaías Samakuva, está a fazer uma travessia entre máscaras e espelhos, que a vida ensinou tratar-se de armadilhas fatais.
Em 2002 com o desaparecimento do pólo aglutinador, já de si abalado pelas fugas, sobretudo, de Sachipengo Nunda e Jorge Valentim, dois expoentes militar e política, colocaram-se na linha da frente duas posições antagónicas, uma escolhida pelos pares, Isaías Samakuva, e outra assumida por caminhos enviesados, Lukamba “Miau” Gato, que consubstanciam uma incompatibilidade social, intelectual e política, insanável e violentamente surda, com a agravante que Samakuva ser uma via aberta ao diálogo com João Lourenço.
Por outras palavras mas com o mesmo sentido aqui tantas vezes defendido, Isaías Samakuva veio a público, de forma categórica, alinhar no propósito de uma Nova República, já no Cinquentenário, capaz de fazer um “reset” e, sob raras excepções de dependência judicial contra o Bem Público, que seja capaz de da estaca ZERO, implementar um novo espectro político, linhas de diálogo sem vícios, com um Estrado erguido com meritocracia, capaz de defender a Ordem Pública em democracia e liberdade.
Isaías Samakuva, enquanto cidadão, é hoje uma voz com peso na sociedade civil, ele pode arrastar uma significativa legitimidade moral e política, para ser o toque a rebate necessário para o caminho que cada vez mais gera ansiedade popular, uma passo fundamental para que, sob a liderança do Senhor Presidente da República, se abra o Processo que nos coloque no caminho do futuro, já, com a Nova República.
O Galo Solitário
