Quando o silêncio começa a ser rasgado é sinal de agitação, no momento em que o País começa a ser chamado para o balanço político, surgem os iluminados a querer ganhar protagonismo com a táctica da vitimização.

Ramiro Aleixo, quem és tu? Em que universidade andaste? Quais os teus feitos intelectuais que te legitimem a fazer um julgamento público a todos os níveis ao Senhor Presidente da República?

Quem encomendou o frete para fazer um balanço da ação governativa, quando é no turismo que mais se notam as apostas do Governo? Está o meu caro, como empresário da hotelaria e turismo, capaz de responder com qualidade profissional e acessibilidades competitivas, para responder à concorrência que o desenvolvimento no sector perspetiva para muito breve?

Há realmente desafios para toda a gente capaz em Angola, nem todos cabem na política, nem o Governo pode ser o pai de toda gente, cabe à governação proporcionar facilidades, incentivando, desburocratizando, e assegurar a propriedade privada numa economia de mercado.

O mundo inteiro reconhece capacidade e confiança em João Lourenço, é compreensível que haja maledicência em momentos que se agitam águas internas, mas, Ramiro Aleixo, creio ter ido longe demais, quiçá se ninguém o mandou, possa ter escrito a olhar-se ao espelho, e zangado consigo mesmo, despejou para o alvo errado caindo no ridículo.

Talvez esteja distraído o caro Ramiro Aleixo, deve ter-se enclausurado ou foi contagiado com a cegueira que prolifera nas bolhas patéticas, mas é hora, mesmo para os que teimam não ver, de vir a público a sementeira e a consequente colheita que começou em 2017, mesmo em terra minada, e só acaba em 2027.

Ao contrário de Carlos Feijó, que como assessor do Senhor Presidente da República veio a público propor um Pacto extremo para a educação, eu assumo a minha convicção, só vejo solução que sirva o País, no todo Livre, Democrático e Fraterno, com a Nova República.