Sem que o veneno expelido pela língua da víbora Graça Campos, começando por chamar “manada” aos militantes do MPLA, e vindo à tona o já evidente e repetida maledicência de David Boio, acrescentado do partidarismo fundamentalista de Hélder Preza, a Rádio Essencial prestou, bem conduzido pelo seu pivot, e pelas prestação dos representantes do INSS – Instituto Nacional de Segurança Social, um verdadeiro, ainda que parcial no tempo, serviço público.
São os tais alicerces de construção de um Estado Funcional, que ficou claro, nunca alcançou a sua verdadeira credibilidade social e política, porque criado em 1993, só João Lourenço, por Decreto Presidencial em 2020, criou bases de sustentação, para estruturar o funcionamento ao nível de congéneres de países desenvolvidos. A evolução da gestão e dos números factualmente demonstrados, quer nas cotizações, quer nos beneficiários, demonstram um plano positivo perspectivando o futuro. Uma conquista do Senhor Presidente da República.
Já no que diz respeito à participação do Presidente da MPLA, João Manuel Gonçalves Lourenço, na Conferência promovida pela CEAST, independentemente das insinuações e desencontros, a meu ver, a ausência faz sentido e tem razões de sobra. A CEAST, católica apostólica romana, tem, sistematicamente assumido como voz crítica e tendenciosa, tem sido mais notada pela sua intervenção política do que ecuménica, e membros significativos da sua representação tem sido parte de uma oposição ao MPLA e ao Governo. A CEAST há muito deixou de ser politicamente neutra, o que clara e compreensivelmente inibe a presença de João Lourenço em qualquer iniciativa pública.
Por último deixei o comentário às iniciativas junto de núcleos partidários, e de rumores, quase certezas, da vontade de Fernando Da Piedade Dias “Nandô” dos Santos, candidatar-se à Presidência da República, tendo para isso de conquistar a liderança do MPLA.
Ressalta antes de mais que entre os arautos da corrupção, dentro da élite fraudulenta e de saqueadores do Erário Público, há divisões surpreendentes, emergindo já duas candidaturas, possivelmente uma terceira, apostados num retrógrado regresso ao passado.
“Nando” vai a caminho dos 76 anos de idade, além de corrupto e exibicionista insultuoso (casamento faraónico da filha), que deixou o mundo boquiaberto, é dos políticos angolanos com as mãos mais sujas de sangue assente na sua crueldade, prepotência e abuso de poder, durante a sua trajetória em cargos de Estado. Foi pau para toda a colher.
Quanto é consensual na Sociedade Angolana uma perspectiva de futuro, perante a persistência de termos uma Oposição prisioneira por de uma anciã nomenklatura déspota familiar, marcada por horrores do passado, Fernando da Piedade Dias “Nandô” dos Santos, transformar-se-ia na placa na sepultura do MPLA.
Não, não aceito que o meu País, rejuvenescido, consciente, aceite cenários de retrocessos quando urge uma Refundação do Estado, neste tempo de mudança até 2027, devemos primeiro em assegurar a continuidade das conquistas visíveis e sentidas protagonizadas por João Lourenço, fortalecê-las e dotar o País de instrumentos de modernidade, de integração, participação e partilha na globalização, para tal temos uma juventude à escala das exigências, e o desafio de receber, adoptar e formar, 500.000 almas que nascem anualmente. Estamos numa transição para que a breve trecho vamos ter um País dirigido por jovens para jovens, sendo que a transição tem de ser assegurada com experiência e conhecimento, em democracia, liberdade, estabilidade, com exigência esperança priorizando a meritocracia, um desiderato que se circunscreve no espectro de uma Nova República.
Altos e Baixos – Positivo e Negativo

