Não é de somenos começar a refinar 30.000 barris de petróleo por dia, atingirmos auto-suficiência em 7 produtos de consumo alimentar, inauguram-se hospitais que somam cirurgias inéditas, abrem-se salas de aulas que educam e formam angolanos para o presente e futuro, constata-se o alargamento e funcionamento da ferrovia, ampliam-se as ligação aéreas domésticas, e multiplicam-se interesses de grandes investimentos internacionais, há um despertar de consciências que escapa aos maldizentes e há um sentimento palpável palpável de valorização da cidadania, e toda a oposição goza de espaço, liberdade, impunidade para verborreia e as mais torpes alarvidades, que cada vez mais fazem ricochete atingindo-os a eles mesmo na sua credibilidade.

Nas UNITA’s, todos os fragmentos estão em ebulição, o silêncio está assegurado, para já, enquanto o bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho” estiver submisso e entregue à servidão de Lukamba “Miau” Gato, mas não tardará que surjam, agora na contagem decrescente para o XIV Congresso, porque  há um descontentamento nas bases que alguém vai contabilizar, e porque, a meu ver,  eu não acredito que os beijos e abraços diluam as incompatibilidades profundamente enraizadas entre o “Miau” e Samakuva, não creio que Alcides Sakala se reveja nestas UNITA’s. 

Por sua vez João Lourenço, metódico e determinado como é, e visão que lhe é reconhecida, está a chegar ao tempo da política partidária, até agora andaram a chilrear os papagaios, os proscritos e saudosistas, Higino Carneiro começa a evidenciar um oportunismo atroz, Nandô não passa de um putativo candidato envergonhado, e Dino Matrosse seria o mais gritante retrocesso retrógrado do MPLA. O resto é paisagem hilariante e ridícula.

Atingimos ao maior consenso nacional depois do desejo de Independência, é necessária uma mudança do Regime, é urgente remodelar o Sistema, haverá quem vai ficar pelo caminho por culpa própria, cada um é as suas escolhas, o que já atingiu o ponto de não retorno, é o sol que vira desvirginar a madrugada da Nova República.