O Sonho do Galo

ByKuma

28 de Outubro, 2025

Na sala dos delírios, onde não falta presunção e maldade, o presidente bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, ao som da oportunista fidelidade, embriagou-se com a vassalagem prestada pelos cem apóstolos milicianos, que vivem na ânsia frenética de caminharem a reboque rumo ao Poder ambicionado.
Sapiñala, Liberty, Webba, Ngolo, Dachala, Mukanda, Nafoia, Numa e a coqueluche em ascensão Irina Diniz, formam a estrutura ministerial do circo sazonal onde o palco é testemunha de um somatório de fracassos e derrotas.
Na arena dos medos e ameaças coercivas, a marionete Rafael Massanga Savimbi, assente na estratégia da Vila Alice, da inteligência mandatária, Lukamba “Miau” Gato e “Renovado” Manuvakola, para o simulacro de democracia próprio do ADN “Kwatcha”, de repente tudo caiu por terra. O herdeiro de Savimbi ganhou vida própria, está para já a gerir silêncios, mas as Bases manifestam-se, mesmo ameaçadas, e estranhamente está aparentemente adormecido Nelito Ekuikui, há muito em claro desencontro com a oligarquia déspota familiar, que colocou na linha da frente os filhos da continuidade monárquica.
O XIV Congresso da UNITA jamais será um ponto de partida para algo de novo, vai ser um ponto de chegada da continuidade, ouviremos as repetidas narrativas, teremos as mesmas posturas assentes em tácticas e aventuras. 
O tema do momento, perante o vazio de ideias, propostas, e até de uma identidade política, será a ausência do Senhor Presidente da República na conferência política organizada pela CEAST. Dizem eles estarem presentes duas ou três centenas de convidados estrangeiros, uma reunião à medida da confrontação com o Governo, aos quais alguns membros proeminentes signatários da Igreja Católica, têm sido protagonistas, em constantes agressões públicas a João Lourenço. A Igreja Católica não pode ser árbitro e jogador, essa conotação é uma percepção pública.
A meu ver, a Reconciliação Nacional está conseguida na conceção dos cidadãos, ela tem sido objecto de especulação partidária, o Senhor Presidente da República ao permitir as cerimónias fúnebres de Jonas Savimbi e outros, ao reconhecer a Fundação Jonas Savimbi, e agora atribuindo a medalha de honra do Cinquentenário, em igualdade circunstancial de Holden Roberto, Agostinho Neto e Jonas Savimbi, como signatários do Acordo do Alvor, demonstrou que está em condições de ele próprio, livre e democraticamente, fazer um Pacto com o Povo,e abrir caminho através da mobilização popular, Refundar o Estado, e implantar uma Nova República.