O senhor Presidente da República, com base na faculdade atribuída, convocou o Conselho de Segurança, para ficar ciente da verdade mais ampla e tomar as melhores decisões sobre os acontecimentos na capital.
Constata-se uma esmagadora maioria silenciosa que regressou à normalidade, que não está vulnerável ao aventureirismo que a todos os cidadãos, activa e passivamente, traz custos e só contribui para dificultar os serviços a todos os níveis.
As discordâncias em democracia resolvem-se em diálogo vinculativo, as incertezas geram desconfiança, criam incompatibilidades, e daí o choque inevitável vulnerável aos aproveitadores que vi à boleia da clandestinidade. De quem foi a manifestação que descambou sem uma responsabilidade clara da liderança?
Todos sabemos, todos vimos, quem se envolveu antes, durante e depois, uma reivindicação de classe resvalou para um confronto propositado contra a Ordem Pública, que ainda origina textos vitoriosos de proeminentes figuras da UNITA, como Lukamba “Miau” Gato e Mihaela Webba, e declarações insultuosas contra o Chefe de Estado por parte de Graça Campos, Vitor Hugo Mendes e Nelson Gangsta, e o frete de expressão facial comprometida de Rafael Marques.
A convocação do Conselho de Segurança é mais um sinal de João Lourenço em busca de diálogo e cumprimento de todos os trâmites politicamente democráticos, e para os maldizentes constata-se o Senhor Presidente da República a subalternizar o MPLA, colocando-se revelando uma postura de Estado.
Angola vive uma fase de mudança,não é uma multidão de rua que vai empenhar um País de Cabinda ao Cunene, de N’Rikinha ao Atlântico, há uma vasta Nação para lá Luanda, e a governação tem de responder ao mais humilde dos seus cidadãos, da refinaria em Cabinda, à exploração de gás no Soyo, da agroindústria produtora e transformadora ao maior projeto mundial de turismo no Okavango, com ligação fundamental à nova província do Cuando, são também um conjunto de oportunidades para a sociedade angolana, que aglomerada na pressão incontrolável demográfica da capital, vai acabando por dar oportunidade aos outros, como está a acontecer na rede de comércio que prolifera no Corredor do Lobito.
Se dermos as mãos e situarmos e mente virada para o progresso, encontraremos solução para todos, o País consome tudo o que produz, a nossa terra, rica, abundante, com água, é hora de acreditar que somos capazes, a felicidade mora naquilo que somos capazes de fazer.
É essa a percepção que vai emergindo da madrugada da Nova República, que logo verá o sol desabrochar.