De quem é a responsabilidade?

ByKuma

31 de Julho, 2025

Um olhar atento à imprensa internacional independente que tem narrado a fase de transição em Angola, permite ver que as dificuldades económicas do País esbarram com a falta de interlocutores legais e fiéis à liberdade e democracia. A que se junta a incompreensível e inadmissível incapacidade de reverter para o Estado os fundos fabulosos sacados do Erário Público, em posse de uma elite corrupta, arrogante, que resiste com a cumplicidade dos mecanismos do capitalismo selvagem e que aprisiona a Justiça na teia tecida pelo estigma da crueldade.

Esta introdução que fazem para situar o caos que a bolha fraudulenta semeia na capital, promove, segundo a visão da jornalista francesa Jaqueline Abissini, um dos maiores crimes contra a fragilidade e dignidade humana, o percurso da manifestação estava reforçada por jovens de menor idade, vulneráveis, inconscientes, cujos mandantes mobilizam a troco de fantasias e miragens, para atingir os seus objectivos.
Há um entendimento que a UNITA já caiu, transformou-se num recrutamento de irresponsáveis que projetam o seu futuro nos sinais exteriores de riqueza dos deputados, são os lugares das discórdias internas, nada lhes importa se meninos de Angola que transportam o futuro nos seus sonhos, possam ficar cadastrados na Polícia, e incompatibilizados com os pais.
Isto é crime, e os senhores mobilizadores, agitadores e aproveitadores, devem prestar contas à sociedade, se assim não for.

Não tenhamos ilusões, mesmo com estragos por contabilizar na economia nacional, mesmo primários, não os impede de estar já a preparar as próximas repetições da desgraça.
Angola tem de se mobilizar ordeiramente. Através de todos os meios, académicos, empresariais, Ordens profissionais, imprensa, é necessário estancar o aventureirismo catastrófico, acabar com os viciados na exploração do Povo, higienizar o panorama político, erguendo uma Nova República que não se deixe contaminar com os resquícios do guerrilheiro doutrinário Jonas Savimbi, livre da megalomania de ACJ e do belicismo de Lukamba Gato, bem como a falta de vergonha dos corruptos Higino Carneiro, Fernando Nandô, e Isabel dos Santos.

É hora de mudança, é hora do mérito, e hora de transparência, e João Lourenço é o homem capaz de assegurar a transição para uma Nova República, limpa, livre e democrática, perfumada de esperança.