As aventuras de Higino Carneiro, as desculpas esfarrapadas de Kopelipa, os impulsos silenciosos de Nandô e Matrosse, o exílio mal explicado de Vicente, as investidas de Feijó, o calculismo de Pitta Grós, os desfiles lascivos das manas Isabel e Tchizé dos Santos, o inquinado juiz Ferreira de Ombaka, todos os papagaios com rosto como Hugo Mendes, Rafael Marques, Marcolino Moco, Raúl Dinis, Graça Campos, Dembo Gansta, e os capatazes opositores Abel Chivukuvuku e o intrujão Costa Júnior, são todos, todos mesmo, uma teia corrosiva dependente da política, sem que se lhes conheça algo produtivo que contribua para os índices de desenvolvimento do País.
Criou-se em Angola uma estratificação monárquica, transversal a todos o espectro partidário, que de 1975 a 2017, fizeram guerra, fizeram as pazes, capturaram o Estado, partilharam o Erário Público, demarcaram o País em coutadas pessoais, implementaram uma Servidão Voluntária, dominaram o Povo com ajuda de expatriados pagos a peso de ouro, para todos os sectores da sociedade que foi acantonada na sobrevivência.
Até 2017 não se apostou no conhecimento, na formação, construíram castelos sobre areia, vistosos,vazios, obras que dilapidaram as receitas e aumentaram a dívida, criando um iluminismo na capital insultuoso para uma Nação inteira, e todos eles comeram na mesma mesa, um sentados outros servindo,não sobrava nada para ninguém.
É claro que um Regime aprisionado por um Sistema assim, só tem duas vias de se libertar, ambas por dentro, e felizmente surgiu contra os objectivos da manutenção da bolha corrupta, João Lourenço, que escolheu a mudança firme, determinada, mas com obstáculos que só podem ser vencidos com astúcia e perseverança.
Felizmente para todos os angolanos, a perspectiva de um futuro com esperança vai despontando no horizonte conseguido pelo Senhor Presidente da República, mas o desafio é titânico, há desequilíbrios e bloqueios que colidem com a dinâmica que o mundo exige, na visão global confunde-se a nuvem com juno, e definitivamente há obstáculos caducos cuja solução passa por um caminho novo, e é gratificante constatar que já há cidadãos que entenderam este desiderato e já se colocam à margem dos Partidos existentes. Já ninguém ignora os novos hospitais, as novas escolas, os novos aeroportos, portos, ferrovias, mas sobretudo a exigência no conhecimento e na formação, colocando Angola na linha da frente em África, abrindo a todos nós as portas do mundo.
Em 2022 João Lourenço foi eleito para 5 anos, ainda só passaram 3, vamos ter dois anos em que o Turismo e a Agroindústria darão um novo estatuto aos nosso País, é nesse pulsar do dia a dia que vamos todos tomar consciência da mudança que falta concretizar, e a exemplo de casos de sucesso em todo mundo, e próximo passo será o Pacto Presidente/Povo, de mãos dadas a proclamar a Nova República.