Esperança e Nostalgia

ByKuma

7 de Junho, 2025

A arena tresandava de saudade, na plateia estavam esmagadoramente rostos da nostalgia, poderia ser confundida com um beberete com que José Eduardo dos Santos brindava os seus cúmplices e servidores, ou um dos lanches no crepúsculo colonial, no palco a esperança, a eterna e fiel esperança, uma UNITA na voz do seu líder, bacharel tirano psicopata mentiroso ACJ “Betinho”, e para dar uma tonalidade de traição, na fila da frente, o tal que mamou na teta do MPLA, chamou de traidor a Jonas Malheiro Savimbi, mas agora não recebe prendas de ninguém, o trotskista comunista socialista social democrata José Manuel Durão Barroso.

Mal o Galo Negro abriu as asas, o mofo invadiu a sala, e a narrativa bolorenta cuspiu ódio, o vocabulário esgotou a intriga, o dicionário acrescentou todas as mentiras, e as insinuações arrancavam aplausos, cada agressão a João Lourenço seduzia os sonhadores, e muitos deles viram no bacharel tirano psicopata mentiroso ACJ “Betinho” o seguro contra todos os riscos em Angola, e o português disfarçado de angolano, via iluminado o seu caminho renovado para a liderança da UNITA.

Definitivamente Portugal transformou-se na base oposicionista ao Regime de Angola e aos seus legítimos representantes eleitos, a liberdade de expressão está a dar lugar a uma nítida interferência externa na política angolana, e pior do que tudo, é a permissão impune de uma campanha insultuosa e odiosa, contra a integridade pessoal do Senhor Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, e do general Fernando Garcia Miala, ilustre figura de Estado em Angola.

Por muito menos já tivemos intervenções diplomáticas irritantes, sopram ventos lusitanos completamente contra o tempo, a UNITA é um passado que morreu com Jonas Savimbi e não soube regenerar-se, assim como há um MPLA que morreu com José Eduardo dos Santos, e com uma frequência imprópria, reúnem-se em Lisboa os saudosistas Soares, Roques, Morais, Amorim, todos os que se movimentam para o retorno dos investimentos de Isabel dos Santos.

Há um complot que perdeu a vergonha, vão dar-se mal, muito mal, a cegueira dos seus propósitos não lhes permite ver a força da Democracia em Angola, e o campeonato em disputa para qualificar o vencedor da subversão e arruaça e do ódio a João Lourenço, vai ter um fim, vai ter de ter um fim, e depois não se queixem quando chegarem ao aeroporto e tiverem de apanhar o avião de volta.