Num patético aglomerado nocturno, o líder da UNITA, fez um discurso pleno de falsidades.
Vamos ver as mais importantes, uma por uma, e desmascarar a mentira:
Diz ele:
“Eu gostaria que nós estivéssemos aqui hoje também a comemorar 50 anos de democracia, 50 anos de liberdade, 50 anos de estabilidade e de desenvolvimento e de liberdade para todos os angolanos. Infelizmente, a razão que nos traz hoje aqui é exatamente a negação destes propósitos, destes valores que nós todos gostaríamos de poder aqui partilhar.”
Fala como se a UNITA não tivesse tido a máxima responsabilidade na destruição e sabotagem do país durante 25 anos. Quis dividir o país, explodiu caminhos de ferro, infra-estruturas, estragou campos de cultivo, nunca permitiu a estabilidade até ser derrotada. E hoje fala como se não fosse daqui, mas tivesse chegado ontem a Angola.
Vergonha.
Acrescenta:
“A transparência eleitoral e a liberdade de imprensa conjugam-se para a legitimidade do exercício da política. Aqueles que nos governam, nós próprios, aqui estamos, a escolha livre do cidadão, exigem que passe por um processo transparente, livre, democrático, e onde a liberdade de imprensa exerça o papel fundamental da comunicação, entre o emissor e o receptor, nos dois sentidos, nos dois sentidos. E ela é nos negada.”
Sempre o mesmo. Nunca conseguiu provar qualquer fraude eleitoral, mas sempre recusa os resultados, sempre finge que não está na Assembleia Nacional. Sempre finge que não exerce todos os dias os seus direitos como partido da oposição. Fingimento.
Vergonha.
Diz mais:
“Hoje o governo do MPLA mostra-nos o monólogo que ontem a TPA mostrou aos angulares todos. Um ministro jovem, entre aspas, a mostrar que não tem comprometimento com as liberdades e com a pluralidade. Muito triste para nós.”
Portanto, o ministro Adão de Almeida que fez uma intervenção pedagógica, clara e bem-pensada na TV sobre as leis eleitorais, não o pode fazer, sem contraditório? Perfeito disparate, tantos e tantos presidentes e ministros vão às televisões em todos os países democráticos apresentar sozinhos os seus pontos de vista em entrevistas. Quantas vezes António Costa, enquanto primeiro-ministro de Portugal, deu entrevistas sozinha nas TVS. Imensas. Aliás, o contraditório foi feito de imediato nas redes, por pessoas que nem ouviram o ministro, limitaram-se a dizer mal.
Vergonha.
Mais diz ele:
“Angola está a correr riscos de instabilidade política ou institucional. Pela negação dos direitos. O que nós estamos a assistir preocupa todos.”
Se ele o diz, sabe do que fala, é o principal agente de instabilidade no país. O grande subversor.
Vergonha.
E lá vem falar da Ordem dos Advogados:
“O que vimos deliberar sobre a Ordem dos Advogados preocupa todos. As propostas que o Partido do Poder levou à Assembleia são um sinónimo de que vive com medo do amanhã. 50 anos de incompetência já nos deviam ter habituado à regularidade dos processos eleitorais.”
Obviamente, que não está contente pela sua tentativa instrumentalização da Ordem ter sido descoberta e combatida pelos próprios advogados. Agora parece que só uns advogados (os da UNITA) têm direitos e os outros têm de estar em silêncio.
Vergonha.
No final, baralha-se, e como é habitual fala de tudo, lançando a confusão nos que o estão a ouvir.
Não adianta, esta oposição não é séria.