O Betinho e o Oportunista

ByKuma

10 de Maio, 2025

Já nem a falsidade esconde o divórcio entre a UNITA e o PRA-JA, o diálogo ainda existente está seguro pela fragilidade do elo que perdura na ideia de assaltarem o Poder, todavia, nas hostes dos “sponsors” a crença também já foi sepultada com a FPU.

Há quem comece a dar vida aos fantasmas de 1992, não são poucos na bolha subversiva, isto prova como estão aprisionados num tempo que já não volta, nem o País é o mesmo, nem os mecanismos são iguais, hoje temos instrumentos democráticos capazes de suster os arruaceiros, e os observadores crêem que ainda não foram acionados porque seria um erro valorizar a indigência, e a Defesa do Estado não pode agir contra grupos de adolescentes empurrados covardemente para a fogueira do ruído, enquanto os verdadeiros responsáveis estão foragidos e salvaguardados por uma estranha impunidade.

Em democracia há variantes para atingir objetivos, a descentralização foi minuciosamente explicada pelo Ministro Adão de Almeida, ela emana de uma Maioria legitimada pela vontade popular, é inútil protestar na rua, se está errada será mais um trunfo para a Oposição nas próximas eleições, mas o que se constata cada vez mais nas ignóbeis ações do Galo Negro, é que não quer eleições de jeito nenhum.

O pânico está instalado no SOVISMO, cada vez mais intenso, pois cresce a convicção que a UNITA não elegerá 90 deputados em 2027, Luanda foi em 2022 um fenómeno efémero conjuntural, sociologicamente nem tem explicação, ainda havia nichos prisioneiros do Santismo, e uma franja feminina embriagada com Isabel dos Santos, que se dissipou, é hoje um resíduo benigno eleitoral.

A UNITA e o bacharel tirano psicopata mentiroso terrorista ACJ “Betinho”, são cada vez mais um grupo suicida que elimina os seus ídolos e transforma-os em heróis, o que estão a fazer a Raul Danda, é uma falta de respeito à sua memória e uma agressão à sua família.

Angola não pode desbravar caminhos para ocupar o seu espaço no mundo, o que tem sido feito brilhantemente por João Lourenço, e ter internamente problemas crónicos das oposições em África, fazer pairar perenemente a ideia da convulsão que fatalmente gera anarquia, é hora de, face à ausência de certas tutelas por inoperacionalidade, o Senhor Presidente da República, usar de todas as prerrogativas constitucionais, em defesa da manutenção da Ordem Pública e da renovação do espectro partidário.