A cegueira, distração e maldade, calam e não veem o percurso democrático em Angola, protagonizado pelo Senhor Presidente da República. Foram dados passos decisivos que permitiram cedências, alargou-se o espaço da generosidade, que tem permitido impropérios e um vocabulário torpe e insultuoso por parte da Oposição.
Aqui dei conta que atacar João Lourenço é chover no molhado, e foi a Oposição com todos seus desvarios que alicerçou o estoicismo e firmeza do Chefe de Estado. Note-se, e aqui também dei conta a seu tempo, que o tirano psicopata ACJ “Betinho” e a bolha nauseabunda, apontaram as suas baionetas gastas e inofensivas para a segunda linha do Estado, ministros, parlamentares, juízes, governadores, militares, mas faltam argumentos factuais, não tardará estarão em confronto com contínuos e auxiliares.
Agora que se fala numa Refundação do Estado e no gigantesco problema da Demografia, mexeu-se-lhes na ferida que mais dói, eles sabem melhor que ninguém que pode ser o fim da UNITA, foi em dada altura catalisadora da maior fraude coletiva no nosso País. Foi a UNITA que promoveu a deslocação das populações para as periferias das grandes urbes, os seus dirigentes capturaram esses cidadãos, exploraram-nos de todas as formas, e criaram um problema insolúvel à governação. Mais, centenas de milhares têm mais que uma identidade, do mais humilde ao proeminente dirigente do Galo Negro, temos exemplos bem descarados: Navita N’Golo, deputada, candidata à liderança do Galo Negro, no Huambo tem a identidade de Ékuva Estrela. Paulo Lukamba Gato mudou o nome, quando andava na Mocidade Portuguesa, a Legião Salazarista Colonial, chamava-se Alcino Zacarias.
Mas mais grave será Refundar um Estado com exigência de meritocracia, o que fazer com pessoas que nunca se desprenderam da ideia beligerante como conquista da vida e do futuro? Pode um país ser governado assim? Não são só os corruptos, os saqueadores, são também milhões de cidadãos que foram colocados num beco sem saída, multidões vulneráveis, facilmente manobráveis no desespero, estranhos na sua própria terra.
Pode o Governo resolver este desafio sozinho? Creio que não há milagres e o destino somos nós que escrevemos, e o futuro constrói-se com coragem e determinação. Chegou a hora da verdade, da razão, não podem ser um punhado de inadaptados oportunistas a obstaculizar a vida de milhões, entendo e apelo, pelo que conheço do meu chão, que o Senhor Presidente da República num rasgo de coragem comece já uma nova fase da Nova República, com e para os angolanos, não deixe passar o tempo que já conquistou.