A demência do bacharel

ByMário Soares

27 de Março, 2025

O bacharel e mentiroso patológico brindou a opinião pública com mais um recital de ignorância.

No alto da sua arrogância, ACBosta sugeriu aos presentes ao acto de massas em Cabinda, palco das XII Jornadas Parlamentares dos maninhos, que Angola comprara a Presidência Pro Tempore da União Africana, pois a batuta saltou do M para o A, o que – na sua DIMINUTA e PEDIÁTRICA perspectiva – é um indício de corrupção.

O Bacharel desconhece os dois critérios de eleição à Presidência da União Africana, sendo o regional, passando da Mauritânia ao Norte para Angola ao Sul. Além destas duas, integram a organização mais três regiões, Leste, Oeste e Central, respectivamente. Angola assumiu a Presidência Pro Tempore após a indicação pelos países da região que submeteram a proposta ao Conselho Executivo da União Africana que anuiu e, dessa feita, João Lourenço assumiu o cargo em referência. Democraticamente! Um advérbio alheio ao vocabulário adalbertino.

A indicação dos países vizinhos e a anuência do Conselho subordinam-se a critérios de boa conduta diplomática, valores desconhecidos pela UNITA e pelo seu presidente apátrida, isto é, a influência regional, a disciplina orçamental, o engajamento na promoção da paz e do desenvolvimento no continente e em outras geografias.

ACBosta comprova substancialmente que desconhece os mais básicos princípios que regem a organização que ele pretende integrar na qualidade de aspirante a Chefe de Estado, ademais alarma-me os kalundus que um deputado do Parlamento Pan-Africano manifeste e de ânimo leve monumental ignorância sobre a entidade que subentende o hemiciclo de que faz parte.

A UNITA cavou a própria cova quando cedeu palco, microfone e plateia a uma anedota política que faz da fraude e do engodo os pilares do seu consulado.

Coisas do bacharel, perito em baixarias!