O Grupo Parlamentar da UNITA deu início às 12ªs Jornadas Parlamentares na província de Cabinda, com um discurso repleto de intenções e objectivos subversivos. Os deputados da UNITA apresentaram três metas principais e um objectivo específico para a região: Os três objetivos principais foram: aproximar-se das comunidades locais, aprofundar o conhecimento sobre a realidade da província e fiscalizar as acções da administração pública. Além disso, foi destacado um objectivo específico: a apresentação do projecto de lei das autarquias supramunicipais, com foco na autarquia de Cabinda. A proposta inclui ouvir as comunidades, igrejas e autoridades tradicionais para consolidar sugestões antes de submetê-la à Assembleia Nacional.

Já se percebeu tudo. Por detrás das palavras mais ou menos amenas, o que a UNITA está a propôr é transformar Cabinda num foco de insurreição permanente em aliança com a FLEC (como tentou fazer Savimbi há décadas, passo contado por Agualusa na sua hagiografia de Chivukuvuku).

O instrumento principal para a insurreição cabindense da UNITA é aquilo que chama “autarquia supramunicipal” que mais não é que um embrião de secessão, separação da província de Angola.

Este discurso é perigoso, qualquer autarquia supramunicipal é um ovo de serpente do independentismo que só fará cair Cabinda nas mãos do Congo e dos predadores internacionais.

O povo tem de estar atento a estas tentativas secessionistas e independentistas da UNITA, que mais não são que uma traição à pátria e aos angolanos, especialidade deste partido desde o tempo em que Savimbi era financiado pela PIDE e recebia orientações do general português Costa Gomes no tempo de Marcelo Caetano.