As eleições não são um mercado e os resultados não são uma mercadoria qualquer, tem um prazo de validade, não pode ser confundido como um produto “ad eternum”, só no ADN da ilusão pode ser tido como definitivo.
A UNITA e o seu líder, o bacharel tirano psicopata mentiroso terrorista ACJ “Betinho”, têm explorado este desiderato como alicerce de um património irreversível, mas tudo indica, e eu corroboro, que o Galo Negro não voltará a repetir o resultado de 2022, não soube capitalizar e serviu-se para fugir a todas a regras da democracia, criou um ambiente instavel que não contribuiu em nada para a estabilidade e desenvolvimento do País.
O resultado de um acto eleitoral assenta em vários pressupostos, um deles, o mais sólido, é a consequência da governação, e outra mais volátil, é o voto momentâneo de protesto, o MPLA soube responder com trabalho, resiliência, tolerância e determinação balizado na democracia, garantindo a liberdade, e a UNITA embriagou-se tentou desestabilizar o País, tentando colar os resultados ocasionais de Luanda a todo o País,
A UNITA confundiu-se, envergonhada escondeu-se numa FPU clandestina, tudo fez para transformar a derrota em vitória, e em termos estratégicos foi um logro, hoje divide uma oposição moribunda com o PRA-JA, presidido interinamente por Abel Epalanga Chivukuvuku, o mais demagogo parceiro do bacharel tirano psicopata mentiroso terrorista ACJ “Betinho”.
Angola está empenhada em “dossiês” de Estado que têm a ver com interesses da Nação que nada dependem das disputas partidárias, nunca houve por parte da UNITA de ACJ “Betinho, uma postura de partilha ou de apoio ao Governo, pelo contrário, incompreensivelmente, coloca-se sempre contra, isto retira legitimidade patriótica e sã convivência democrática, com o agravante de apelar constantemente à intervenção de várias instituições internacionais para arbitrar questões internas, este cenário perene é o comprovativo de um mercenarismo enraizado, que já foi, é poderá ser catastrófico para o nosso País e fatal para a nossa cidadania.
A UNITA nasceu de uma traição, fez um caminho de mentira, e chegou ao fim como uma ilusão, é histórica esta narrativa, foi sempre dependente desde a nascença, foi dependente do Portugal colonial, da África do Sul do Apartheid, da CIA americana, do saque de diamantes, ouro e outros recursos naturais do País, resistiu ao Coma após uma derrota humilhante, pela mão misericordiosa de José Eduardo dos Santos, e resistiu à orfandade com os saqueadores do Erário Público, dos saudosistas e especuladores, e agoniza atualmente da pior doença política, a indiferença e repulsa dos cidadãos angolanos