Não há dúvidas nem ignorância, há maldade e terrorismo objectivo, revelam o funcionamento em rede, também não são coincidências, a afronta ao Estado e suas instituições assentam claramente no assalto ao Poder, e é nessas alianças de protagonistas antagónicos que mora a desgraça.

Rafael Marques foi um acérrimo opositor de José Eduardo dos Santos, hoje revela o porquê de ter gozado, então, de tanta liberdade, era o lacaio que legitimava a crítica, é o lambecu que agora vem apregoar corrupção democrática e corrupção hermética. É preciso não ter vergonha, resvalar para a escória política, presume ser dono da verdade, mas revela em cada detalhe no espaço e no tempo, uma mente alienada que arrasta idiotas para o manterem vivo na maledicência confundida com ativismo.

Num momento hilariante de corrupção feiticeira, ele lá sabe, deve ser o contágio, assassinou a autoridade do PGR Héder Pitta Grós, passou uma certidão de corrupto a José Lima Massano, e rotulou insultuosa e insanamente o Senhor Presidente da República. Confesso-me incrédulo, como pode este cidadão circular impune no meu País, a democracia não pode tolerar estes sinais que a ferem como punhais, a tolerância não pode ser tida fraqueza, pode transformar-se num convite à subversão.

Não podemos permitir que corruptos e ladrões se transformem em heróis, muito menos que terroristas se apresentem como mártires, infelizmente há no MPLA, no Governo, nas Províncias, e no Corpo Diplomático no Exterior, quem não esteja em sintonia com a dinâmica do Senhor Presidente da República, logicamente isto provoca desequilíbrios que se transformam em brindes à seita de oportunistas politicamente moribundos.

Enquanto não forem tomadas medidas musculadas no âmbito da democracia, ela fragilizar-se-á e comprometerá quem dela deve cuidar, este frenesim só terá fim com exigência no cumprimento das regras, e continuaremos a desviar sinergias que, fatalmente, minimizar-se-ão noutras prioridades.

Estamos no crepúsculo da admissibilidade de tantos ensaios abusivos, soam ruidosos como anarquia, enganam como força subversiva, está na hora do BASTA, eles não têm travões, vão até descarrilar, são como um relógio, repetem-se perenemente.