Se olharmos para a Bolha Colorida liderada pela UNITA, depois de ser aniquilada militarmente e derrotada inapelavelmente politicamente, vemos na cúpula nomes que vêm dos traidores de Jonas Savimbi, dos filhos deles nascidos e formados na Jamba, sem que o Partido alguma vez se tivesse aberto à Sociedade Civil.Não há um quadro do Galo Negro que fuja a este desiderato, à excepção de Mihaela Webba, que surge já depois da Jamba, mas também ela tida durante muito tempo como uma infiltrada do MPLA.

Nada espanta quando arrogantemente se assumem como donos da verdade, o sonho é longo e nunca trataram dos pesadelos, a cegueira não deixa.

O conceito torpe de alternância, a inadaptação à justiça democrática, o complexo ruralista parlamentar, trazendo a discussão para a rua, a ausência de uma identidade política aliada a um vazio de propostas que suscitam debate governativo, são motivos das sucessivas derrotas.

A falta de uma interatividade com a Sociedade Civil, advém do próprio conceito da mesma, o bacharel tirano psicopata mentiroso Adalberto Costa Júnior “Betinho”, vê nos oportunistas proscritos noutras paragens, e nos avençados do terrorismo digital, membros representativos da Sociedade, aliás a UNITA é um somatório de generais, doutores e engenheiros de cursos inacabados, quadros para quem as exigências do futuro colidem com a pequenez das suas capacidades, não tendo noção alguma das prioridades que gerem equilíbrios.

Há algo estranho que começa a levantar dúvidas em muitos observadores e diplomatas acreditados em Luanda.

Já notaram que sempre que a UNITA ou alguns dos seus dirigentes se deslocam às províncias, há sempre arruaças que obrigam à intervenção dos agentes da Ordem Pública? Só há sabotagens aos membros da UNITA?

Talvez os prisioneiros em julgamento no Huambo revelem algo que obrigue o senhor PGR a deixar a sua zona de conforto, e de uma vez por todas mostre se está do lado de Deus ou do diabo.