Espantoso

ByKuma

25 de Fevereiro, 2025

Angola vive uma onda de terrorismo político sem precedentes, de onde menos se espera, da réstea que se pressupunha limba na Bolha Colorida, surgem atoardas que nos levam a acreditar que já não há esperança numa semente de transparência e seriedade na seita anti João Lourenço e Fernando Miala.

Mihaela Webba, a constitucionalista da UNITA, pouco institucional, postou ontem uma partilha nas redes digitais, que fazia crer que estávamos no início de uma sublevação militar, e nos comentários dos arruaceiros, até já se dava conta de quais as unidades militares contra e a favor, com grandes explosões audíveis na capital.

Estes ensaios que se repetem cada vez com mais assiduidade, são experimentalismos doutrinários que vão mantendo acesa a esperança de uma sublevação, é próprio de quem não quer, definitivamente, entrar no jogo democrático, é esse o sonho do bacharel tirano psicopata mentiroso ACJ “Betinho”, é esse o desejo da oligarquia déspota familiar liderada por Lukamba “Miau” Gato.

Onde há caos a UNITA aparece, o ACJ “Bétinho” até apareceu a apoiar a arruaça no Uganda, emprestando solidariedade ao médico 𝐃𝐫 𝐊𝐢𝐳𝐳𝐚 𝐁𝐞𝐬𝐢𝐠𝐲𝐞, que, à semelhança do Galo Negro anda atrás do Poder há 30 anos, tendo-se refugiado várias vezes no Quénia. Não importam as razões, mas é fatal esta atração pelas conspirações em busca do Poder.

Também há novidades nos diretórios especuladores, estranhamente no terrorismo exilado em Portugal, sobretudo na comunicação social onde há influência de Isabel dos Santos, Manuel Vicente e Álvaro Sobrinho, a estrela passou a ser Abel Epalanga Chivukuvuku, e já dão como certa a formalização da FPU com a liderança do líder provisório do PRA-JA. Como sempre, o carro à frente dos bois.

Também fui inundado de críticas e insultos sobre o meu artigo “África Nossa”, até por gente que não conheço. Mas muitos já me conhecem, sabem que sou livre, nunca hipotequei a minha liberdade, aceito o contraditório sério, mas o insultuoso resvala como sempre na minha indiferença.

E repito, só os africanos podem resolver os problemas de África, e um passo fundamental é a criação de uma Bolsa que estabeleça critérios equilibrados de cotização das matérias primas advindas dos recursos naturais, é escandaloso o que está a passar com o Ruanda e o M23, como foi escandalosa a exploração diamantífera da UNITA durante a guerra civil. Claro que esse controlo pressupõe uma Força Militar de Intervenção, um Serviço de Inteligência transfronteiriço, para intervir em defesa do património de cada país.

Claro que não é algo banal, fácil, esta ideia só surge pela incapacidade crónica da UA, que desde a sua fundação tem falhado na sua missão, porque não há interesses homogéneos, mas há com certeza a sul do Sahel.

São estes Pactos de Regime que só podem emergir de uma sadia convivência do Governo e Oposição, infelizmente este desiderato está cada vez mais longe de se concretizar.

Com a posição que João Lourenço conquistou para Angola no tabuleiro do mundo, essa sã convivência interna, com respeito e valorização das instituições, poderia ser mesmo Angola a liderar estas mudanças em África.