Turismo: Alerta!

ByKuma

5 de Fevereiro, 2025

O desenvolvimento de um País assenta na produtividade, competitividade, formação, e cabe ao Estado central promover possibilidades. Contudo, a tarefa de incentivo, prioridades, e fiscalização, cabe às administrações intermédias, quer através de Direções Gerais, quer das Associações Sectoriais.

Hoje é comum, em qualquer das grandes agências de turismo mundiais, ver Angola englobada em pacotes com circuitos, onde sobressaem as belezas naturais de Angola, a segurança, a gastronomia, e os estado puro selvagem para os amantes da natureza, aventura e desportos de risco.
É seguramente o dealbar de uma indústria que só tem de crescer rapidamente, os comboios turísticos precisam de artesanato e produtos regionais à venda no percurso, os navios de cruzeiro precisas de serviços de vária natureza, mas é uma galinha de ovos de ouro altamente competitiva que pode morrer se a matarem pela ganância.

No Congresso Anual sobre turismo em Paris, França, realizado na Porte de Versailles, foram levantadas muitas críticas aos agentes em Angola, preços diferenciados consoante o cliente, incumprimento crónico de horários, cambistas confundidos com assaltantes, e o artesanato, fundamental para o mercado atrativo turístico, custa 3 vezes mais em Angola do que similares no Botswana, Zâmbia ou Cidade do Cabo, isto são sinais que podem comprometer o desenvolvimento do turismo em Angola.

É necessário e urgente que as autoridades que tutelam o Turismo, criem uma regulamentação mais severa, uma fiscalização mais contundente, e fundamentalmente, diferenciar através de uma classificação rigorosa , quem é e que preços máximos pode praticar.
Também há grandes lacunas no”Rent-a- Car”, muitas vezes os turistas são confrontados com falta de apoio nas emergências,foi mesmo o sector mais criticado pelas “Tour Operator” europeus.

É pena que venhamos a estrangular o turismo pela ganância, Angola tem um potencial que a médio e longo prazos, pode rivalizar com qualquer outro sector da Economia Nacional,urge por isso, acautelar os exageros e criar uma harmonização no sector.