Os Silêncios Cúmplices e não só

ByKuma

13 de Janeiro, 2025

Entre o eco dos ruídos da verborreia cada vez mais desgastada, claramente derrotada e quase aniquilada intemporalmente ligada à Oposição, acresce o silêncio cúmplice de alguns ditos impunes, intocáveis, e outros em terapia de pânico e depressão por se sentirem em prisões de luxo, mas cerceados de liberdade por culpas acumuladas.

João Lourenço tem cumprido uma agenda internacional intensa que exige esforço, sabedoria, tempo, e tem-se feito com êxito, os dividendos são sentidos e vistos a olho nu, e Angola ocupa hoje o lugar que nunca conseguira no mapa do mundo, dando à cidadania uma valorização e dignidade nunca antes conseguida.

Mas há em todos os quadrantes políticos gente a quem o progresso de Angola é inconveniente, não podemos ignorar o poder do dinheiro que dispõem do saque ao Erário Público, e a esses sanguessugas resta-lhes o MPLA que João Lourenço tem conseguido manter à tona da credibilidade política e honorabilidade cívica, por isso mesmo com transparência, urge erguer barreiras para que a esperança não seja defraudada por aventureirismos.

Tchizé dos Santos é militante do MPLA?
Marcolino Moco é militante do MPLA?
Raúl Dinis é militante do MPLA?
Higino Carneiro é militante do MPLA?
Isabel dos Santos é militante do MPLA?
Francisco Viana é militante do MPLA?
Kopelipa é militante de plenos direitos no MPLA?
Dino é militante de plenos direitos no MPLA?
Manuel Vicente é militante de plenos direitos no MPLA?

Desta teia tecida minuciosamente para aprisionar a acção do Senhor Presidente da República e do MPLA, quantos militantes estão a contas com o Departamento Jurisdicional do Partido? É que esta gente seita é arrogante, pensa que manda, escudada nos milhões e no estatuto de um tempo no MPLA que já passou, o País não pode ficar prisioneiro do passado, já não estamos em fase de mártires e heróis fabricados por mentiras, estamos em tempo de meritocracia, de exigência e obra feita, de consolidação da Ordem Pública e do Estado Democrátido de Direito.

A Oposição tradicional, hoje moribunda,tem em 2025 e 2026 um caminho a percorrer para soltar-se da clandestinidade, colocar os pés no chão com humildade, tudo indica que em 2027 não repetirão os 90 deputados no Parlamento, mas isso é o preço da sua fragmentação interna que mesmo enganosamente oculta, mostra sempre as suas fragilidades.

João Lourenço tem muito para dar a Angola para lá de 2027, precisa começar a dialogar, comunicar com os cidadãos directamente, tem obra feita, basta a verdade. Com uma boa  comunicação, atraente, moderna, é assim em todo mundo moderno, com o desenvolvimento a dar passos decisivos rumo ao futuro, em 2027 serão os angolanos a querer João Lourenço em vez de aventuras de triste memória.

Se algo te faz bem,  tens paz, mesmo com dificuldades vais fazendo o teu caminho, então permaneça no mesmo trilho, na mesma direção, não troques o certo pelo duvidoso, não deixes o que queres para a tua vida por apenas um momento em que te incutam uma ilusão.